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Aprovado o documento Estratégico de Desenvolvimento
Agrosilvopastoril para a ilha do Maio Foi aprovado hoje, 15 de junho, o
documento “Estratégico de Desenvolvimento Agrosilvopastoril e Ambiental para a
ilha do Maio.” A referida estratégia foi elaborada pelo Ministério da
Agricultura e Ambiente, sob coordenação do Instituto Nacional de Investigação e
Desenvolvimento Agrário (INIDA), de forma participativa, evolvendo todos os
intervenientes, visando alavancar o crescimento agroeconómico, social e
ambiental da ilha. O Plano Estratégico de Desenvolvimento Agrosilvopastoril para
a ilha do Maio surgiu da visita do Ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto
Silva o qual propôs, este documento estratégico para a ilha do Maio visando
impregnar uma nova dinâmica no sistema agrosilvopastoril e ambiental, da ilha.
A elaboração deste documento teve o seu inicio em janeiro de 2018. Ora, 6 meses
após a visita do Ministro, o Ministério da Agricultura e Ambiente, apresenta a
versão final da “Estratégia de Desenvolvimento Agrosilvopastoril e Ambienta
para a ilha do Maio”, a qual foi aprovada por unanimidade, pela assembleia de
agricultores/criadores, instituições públicas e privadas, Câmara Municipal,
Técnicos e Dirigentes das instituições públicas, carvoeiros e ONG´s. Esta
estratégia define 8 eixos para o desenvolvimento agrosilvopastoril e ambiental
da ilha do Maio, nomeadamente, silvopastoralismo, pecuária, agricultura,
recursos hídricos, ambiente e turismo, segurança alimentar e nutricional,
promoção de atividades económicas e fomento da indústria extrativa. Este
documento estratégico tem três períodos específicos de intervenção: intervenção
imediata (julho de 2018 a julho de 2019); intervenção de curto-prazo (2018 a
2021) e de médio-longo-prazo (2018 a 2030), sendo este último apresentado numa
matriz de Master Plan. O Presidente da Câmara Municipal da ilha do Maio, Miguel
Rosa, elogiou a iniciativa da elaboração do plano estratégico do
desenvolvimento agrosilvopastoril e ambiental para a ilha, enfatizando que o
desenvolvimento sustentável e harmonioso da ilha passa pelo envolvimento de todos
os intervenientes e por uma boa articulação entre as instituições. Por outro
lado, a Presidente do INIDA, Ângela Moreno, afirmou que “a formulação desta
estratégica da parte do governo, permite gerar rendimentos económicos das
famílias rurais e agrícolas. Segundo a mesma, “o setor agrário da ilha do Maio
pode, a médio longo-prazo, reunir condições para competir a nível nacional, com
as principais ilhas agrícolas e turísticas.” Ainda durante o Fórum o Diretor
Geral da Agricultura, Silvicultura e Pecuária, José Teixeira informou aos
presentes da decisão do Governo de aumentar o valor do subsídio atribuído aos
agricultores/criadores na compra de ração, no âmbito do programa de emergência
para a Mitigação da seca e do mau ano agrícola. O mesmo adiantou que a partir
de 1 de julho o subsídio atribuído pelo governo passa de 20% para 40% para a
ilha do Maio e para as restantes ilhas o governo comparticipa com 30%. O INIDA
em colaboração com a DGASP organizou ainda uma exposição de produtos
agropecuárias com destaque para a transformação de carne de bovinos e caprinos
transformados em salsichas, almondegas, paté, carne seca, mortadela de
proveniência nacional e regional, com o intuito de incentivar os criadores a
apostarem na transformação de produtos pecuários como alternativa de gestão
eficiente do efetivo animal e melhoria dos seus rendimentos. Na sequência desta
exposição o INIDA realizará amanhã, 16 de junho, uma formação em transformação
de carne e conservação de legumes destinada a mulheres de diferentes comunidades
da ilha do Maio.
Fonte: Site do MAA.