Dra: Sara Vieira na sessão de formação.
Terminou a formação sobre a peste
suína africana com os seguintes temas:
ü Como a doença se transmite, resistência de vírus, tratamento e prevenção/erradicação.
PESTE SUINA AFRICANA
A RESISTÊNCIA DO VIRUS QUE PROVOCA A DOENÇA
O vírus que provoca a PSA é muito resistente,
e pode permanecer anos nas carcaças dos porcos infectados, congelados e mais de
um ano nos produtos de charcutaria crus.
TRATAMENTO DA DOENÇA
COMO É QUE A DOENÇA SE TRANSMITE?
A transmissão da doença de um animal doente ou aparentemente
são, portador de vírus para um são, faz através de:
ü Contacto directo e indirecto e por
ingestão de alimentos contaminados, de carcaças de animais infectados mortos e
de excreções de animais infectados (urina, fezes, sangue.);
ü Por meio de carraças;
ü Animais doentes portadores dos vírus
por muito tempo;
ü Pessoas, veículos, materiais que
estiverem em contacto com os animais doentes (comedores, bebedores);
PREVENÇÃO, LUTA ERRADICAÇÃO
Não existe vacina para combater a Peste suína
africana.
A única forma de luta é a erradicação por abate e
destruição de todos os porcos da zona infectada. Os porcos das regiões vizinhos
das zonas infectadas devem ser postos em quarentena e completamente isolados
para os proteger de infecção.
COMO EVITAR E CONTROLAR A PESTE SUÍNA AFRICANA NA ILHA DO MAIO?
ü Evitando a criação de porcos soltos,
construindo pocilgas;
ü Evitando a compra e venda de porcos
doentes e de porcos que se encontram nas zonas onde existe a doença;
ü Evitando a venda de carne e seus
derivados provenientes de abate de animais doentes da peste suína;
ü Evitando a criação de outros porcos
em pocilgas anteriormente ocupados por animais doentes ou mortos bem como a
utilização dos mesmos comedouros e bebedouros sem que sejam desinfectados;
ü Separando os animais doentes dos sãos
e colocando-os num sitio isolado;
ü Não abandonando os porcos mortos nas
ribeiras, evitando a contaminação dos sãos e a propagação da doença;
ü Cavando uma cova profunda e
enterrando ou queimando o porco morto;
ü Não lançando na rua ou (barranceira)
sangue ou restos de água provenientes de animais doentes abatidos ou mortos;
ü Alimentando os porcos com água limpa
e comida que não contenha restos ou outras partes de porcos doentes;
ü Proibindo o transporte de porcos
doentes de uma zona infectada para zonas ou ilhas da peste;
ü Queimando as paredes e chão da
pocilga com lança chama ou lavando-as com água quente para matar o vírus;
ü Desinfectando a pocilga com água de
cal ou soda acústica a 2%;
ü Colocando na entrada da pocilga o pé
de dilúvio com creolina e desinfectando
os pés e as solas dos sapatos, sempre que entrar ou sair dela;
ü Mantendo a pocilga vazia sem porcos
pelo menos durante 2 meses após a desinfecção feita com a saída dos porcos
doentes;
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