Espero que este espaço venha proporcionar debates convergentes a um melhor desempenho dos actores locais em prol de uma melhor agricultura.
quinta-feira, 28 de março de 2013
terça-feira, 19 de março de 2013
Plante uma árvore, plante o futuro.
No âmbito do Dia Mundial da Árvore e da Floresta, que se
comemora todos os anos a 21 de Março, a Direcção Geral de Agricultura e
Desenvolvimento Rural – DGADR (antigo DGASP) realizou, sob o lema “Plante uma
árvore, plante o futuro”, uma campanha de plantação de árvores no perímetro
florestal de São Jorge.
Como forma de assinalar o dia 21 de Março, data em que se
comemora o dia mundial da Árvore e da Floresta, a DGADR preparou um conjunto de
actividades como palestras sobre a importância e a valorização das florestas,
incidindo sobre a temática dos incêndios florestais, em várias escolas
primárias e secundárias na cidade da Praia e em São Domingos.
Uma campanha de plantação em São Jorge, também, fez parte do
leque de actividades agendadas. O evento contou com uma boa aderência dos
técnicos e parceiro e com a presença da Ministra do Desenvolvimento Rural que,
com satisfação, frisou a importância do Inventário Nacional Florestal, já
publicado. “Agora já se pode ter o conhecimento da real situação florestal do
país, tanto a nível da quantidade como da qualidade. Neste momento,
confirmou-se que temos 90 mil ha de área reflorestada, ou seja, 10 ha mais do que
a estimativa, que era de 80 mil. Podemos considerar a situação como
satisfatória.” Segundo a mesma, “está-se a trabalhar para aumentar as áreas
plantadas e reconverter o sentido da reflorestação”.
Carla Tavares, Directora Geral da Agricultura e Desenvolvimento
Rural, adiantou ainda que devido a grande importância da criação de espaços
verdes na floresta urbana, “nesta semana, vai-se dar continuidade a plantação
de árvores nos vários bairros da capital do país”.
A ideia do MDR é também, em parceria com as escolas,
incentivar a plantação de árvores fruteiras nas cidades. “Porque é que
plantamos Acácias se temos a possibilidade de plantar árvores fruteiras?”
Questionou a Ministra.
A campanha de plantação que aconteceu no passado sábado em
São Jorge dos Órgãos contou com a presença do representante da FAO, União
Europeia, Embaixadas da França, EUA e da Líbia bem como a Associação para a
Defesa do Ambiente e Desenvolvimento (ADAD).
Um passeio ecológico também fez parte da actividade, com a
finalidade de valorizar o potencial turístico da localidade.
Instituída pela FAO em 1971, a data visa sensibilizar as
populações para a importância da floresta na manutenção da vida na Terra.
sexta-feira, 15 de março de 2013
Escola Nacional de Hidroponia faz a sua primeira colheita.
A Escola Nacional de Hidroponia de Cabo Verde (ENHCV) já fez
a sua primeira colheita de alface e pepino, produzidos na estufa, na manhã do
dia 11 de Março. São variedades novas, que pela primeira vez estão sendo
introduzidas em Cabo Verde.
Trata-se da primeira produção da Escola Nacional de
Hidroponia de Cabo Verde, que apostou em sementes melhoradas, com alta
qualidade nutricional e também alta capacidade de cultivo.
A introdução de novas variedades visa a promoção da pesquisa,
a divulgação de novas espécies, bem como testar novas tecnologias de produção
de estufa. Segundo o técnico responsável, essas espécies introduzidas, para
além de terem um ciclo vegetativo mais curto, são mais agradáveis e mais
apetitosas.
Destacam-se dos cultivos na estufa, duas variedades novas de
alface, o Cojollo de Tudela, que é a alface mais comercializada na europa e
Little Gem, mas também uma outra família de alface que é o ascarola. Estão
também outros cultivares como pepino, aboborinha, etc. A produção é escalonada,
sendo por isso a colheita é contínua. À medida em que se faz a colheita
começa-se a transplantar novos cultivos, inclusive no caso do pepino cuja
colheita é prolongada.
Essa vertente de produção da escola de hidroponia vai servir,
não só de suporte às actividades práticas de formação, como também para
demonstração e divulgação.
ideia é, também, fazer
com que a estufa seja auto-sustentável, vendendo as suas produções. A forma de
comercialização está ainda a ser estudada mas, a escola pretende conseguir o
seu próprio mercado através de contactos que garantem o escoamento de produtos
para o mercado hoteleiro, para os restaurantes etc.
A ENHCV, cuja primeira pedra foi lançada em Junho de 2011,
iniciará as suas actividades ainda este mês com formação de formadores, que
terá uma duração de 3 meses. Os formandos já foram seleccionados e a previsão
do início das aulas é para o próximo dia 20 de Março.
A escola será uma infra-estrutura de suporte a qualquer
formação técnico-profissional a ser ministrada pelas diferentes instituições
com programas de formação no domínio (CFA-INIDA, IEFP, etc.)
domingo, 10 de março de 2013
O Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário (INIDA) introduz, com apoio da União Europeia, uma nova fruteira em Cabo Verde, a Pitaya.
Brevemente será
introduzida, em Cabo Verde, a Pitaya ou Pitahaya (frutadragão, fruta do cacto).
É uma fruta que, para além de ter alto teor em vitaminas, adicionará novos
sabores às opções crioulas.
Esta espécie adapta-se facilmente e bem em condições de falta
de água e poderá ser mais um contributo à diversificação da fruticultura e ao
rendimento dos agricultores cabo-verdianos. A polpa da fruta pode ser consumida
ao natural e utilizada na preparação de refrescos, gelados, saladas,
aperitivos, iogurte, mousses, geleias e doces.
Esta variedade já foi testada, com bons resultados nas Ilhas
Canarias, pela empresa CULTESA, que tem fornecido plantas propagadas ‘in vitro’
ao INIDA, para plantação de 15 hectares de bananeira e cerca de 1 há de
ananaseiro em terrenos de agricultores.
A introdução de Pitaya engloba-se dentro do projecto de
relançamento da cultura da banana, um projecto orçado em 600 mil euros,
co-financiado pela União Europeia no valor de 500 mil euros e pelo Governo de
Cabo Verde em 100 mil euros.
O referido projecto, iniciado em 2011, tem uma duração de 2
anos e está sendo implementado pelo INIDA. O programa de relançamento da
cultura da banana e diversificação da produção agrícola na ilha de Santiago,
visa a introdução de plantas propagadas
‘in vitro’, tendo como principal objectivo a massificação de fruteiras em Cabo
Verde, nomeadamente mangueira e o Ananaseiro.
Alguns destes resultados são já visíveis, com o aumento crescente da
oferta de banana em quantidade e qualidade no mercado.
Além disso, o projecto engloba a vertente investigação que se
baseia na introdução de novas variedades tolerantes às principais doenças, e
novas espécies de fruteiras para realização de testes de adaptação nas estações
experimentais, desenvolvimento de acções no domínio da gestão integrada de doenças
e pragas das culturas de bananeira e mangueira e promoção de inovações
tecnológicas geradas pela investigação. Um facto também recente é a aposta dos
agricultores na modernização dos seus sistemas de produção, particularmente na
cultura de bananeira, com preferência para o sistema de rega gota a gota, que
permite o uso eficiente de água e a utilização de variedades melhoradas, com o
apoio técnico do INIDA.
Essa investigação abarca a introdução e o acompanhamento do
comportamento das novas variedades a serem introduzidas nas bacias
hidrográficas da ilha de Santiago, particularmente na Ribeira Seca (zonas da
Barragem de Poilão) e algumas outras localidades das bacias hidrográficas dos
Picos e Engenhos. No passado dia 28 de Fevereiro, novas variedades de bananeira
e ananaseiro da BIOCLONE - Fortaleza, Brasil (empresa de produção de plantas
propagadas in vitro) foram implementadas.
Este projecto tem incentivado o ressurgimento de parcerias
entre INIDA e algumas instituições internacionais de renome. Como resultado
destas parcerias, um protocolo de colaboração científica está em preparação com
o Centro Internacional de Investigação Agrária para o Desenvolvimento (CIRAD) e
uma visita de um técnico do Centro Canário de Investigação Agrária (ICIA), a
ser realizada de 12 a 15 de Março.
segunda-feira, 4 de março de 2013
Conselho do MDR decorre na ilha do Fogo.
Ilha do Fogo acolhe o Conselho Geral do Ministério do
Desenvolvimento, que arrancou ontem, dia 3, e vai até o dia 5 do corrente mês.
O Evento, presidido pela Ministra Eva Ortet, decorre no Centro de Formação
Profissional de São Felipe e conta com a participação de Dirigentes, Técnicos e
Delegações do MDR em todas as ilhas.
O Conselho do Ministério é um órgão consultivo de natureza
técnica e administrativa com as atribuições fundamentais de participar na
definição das orientações das actividades do ministério; apreciar os relatórios
de actividades e participar nos planos de actividades; pronunciar sobre a
orgânica do ministério; assim como formular propostas e emitir pareceres sobre
as questões ligadas à organização, funcionamento, regime de pessoal e relações
do Ministério do Desenvolvimento Rural e outros serviços e órgãos de
administração pública.
O MDR tem a missão de “Transformar o Meio Rural para
Transformar Cabo Verde”, através de uma nova agricultura, entendida como a
modernização e diversificação das actividades produtivas e o desenvolvimento
integrado das comunidades rurais, com objectivos claros, que ultrapassam os
clássicos objectivos de criar emprego, proteger o meio ambiente, garantir a
segurança alimentar, e se projectam de forma ambiciosa na criação de riqueza,
na empresarialização do sector, com prioridade para o empresariado jovem,
contribuindo de forma robusta para o aumento do PIB e do crescimento económico
Portanto, a política do desenvolvimento agrícola e rural foi
conferida ao MDR, cujas atribuições globais, consistem na coordenação e
execução das políticas públicas em matéria de agricultura, silvicultura,
pecuária, agro-alimentar, desenvolvimento rural e ainda superintender a
política de segurança alimentar.
É Nesse contexto que realiza-se, todos os anos, o Concelho Do
Ministério com o principal objectivo de concertar essas políticas e estratégias
entre todos os intervenientes nesses domínios.
Outros dos objectivos são apresentar os diferentes eixos
programáticos, os objectivos dos programas do MDR no quadro dos instrumentos de
acção, bem como os respectivos projectos, socializando os principais
indicadores e as correspondentes metas anuais até 2016. Pretende-se,
igualmente, socializar as alterações em termos da gestão programática, do OGE
2013-2016.
Essa concertação anual vai permitir saltos qualitativos, no
sentido de trabalhar de forma coordenada, no conceito da transformação da
agricultura tradicional de subsistência, para uma agricultura moderna,
orientada para o mercado, obedecendo a questões pragmáticas como, a
rentabilidade da produção, os mecanismos de acréscimo de valor, a imagem, a
marca, a certificação de qualidade, a distribuição e comercialização, de entre
outros, sem contudo descorar as questões socioeconómicas e de tradição, que a
agricultura de sequeiro representa.
Durante os três dias serão, também, exibidos os ganhos
alcançados pelas Delegações do MDR em 2011/2012 no que diz respeito aos
indicadores dos programas do DECRP III, a fim de contribuir para as metas anuais
pré-fixadas nos programas do MDR a nível nacional. Isso será feito através da
apresentação dos resultados das actividades dos projectos levados a cabo nas
diferentes Delegações, traduzidos nos termos da sua contribuição para se
alcançar as metas estabelecidas nos diferentes indicadores dos programas do
MDR.
Deste modo, todos os Delegados farão as suas apresentações,
permitindo assim, actualizar os dados e as estimativas já anteriormente
disponibilizados, de forma sintética e homogénea a nível de todos os Concelhos.
Os Delegados terão ainda a possibilidade de tecer algumas considerações sobre
os indicadores propostos e sugerir outros indicadores que considerem relevantes
em relação ao cumprimento do objectivo de cada programa e/ou relevantes para as
atribuições/actividades do MDR.
O agronegócio como um sector que se quer alavancar não podia
ficar fora do Conselho. Por isso, vai-se apresentar, analisar e discutir o
tema: “O Agro-negócio no contexto da VIII Legislatura:
Constrangimentos/desafios a vencer, potencialidades e resultados a alcançar”,
com particular destaque para o enquadramento/contexto actual, as medidas de
política em curso e a sua operacionalização e; qual é o Agro-negócio que o MDR,
através das suas políticas públicas, quer incentivar/apoiar? Em particular para
que as estruturas centrais e regionais possam ter orientações claras sobre o
aconselhamento que as mesmas deverão fornecer a todos os operadores que
pretenderem submeter propostas de agronegócios ao MDR e para que o desenvolvimento
do agronegócio seja uma realidade em todos os Concelhos.
Para o cumprimento desses objectivos, pretende-se socializar
com o colectivo do MDR, o documento de base do sector agrícola (em sentido
lato), elaborado no quadro da preparação do DECRP III, bem como outras
reflexões ocorridas noutros encontros/documentos, entre outros.
Posteriormente ao Conselho pretende-se elaborar um documento
de referência sobre o agro-negócio, de modo a socializar com todos os técnicos
e estruturas orgânicas do MDR, o entendimento e as orientações, nesta matéria,
para que haja uma apropriação colectiva do mesmo, bem como ter uma visão
integradora das diferentes actuações de outros parceiros, neste domínio,
nomeadamente a ADEI.
Deverá, também, acontecer um debate em torno dos ganhos do
sector agrícola, onde a Directora Geral da Agricultura Silvicultura e Pecuária
fará uma apresentação sobre o assunto, permitindo um retracto global dos
resultados já alcançados e antecipar um balanço, a meio percurso, desta
Legislatura. Será ainda apresentado pela Direcção Geral do Planeamento
Orçamento e Gestão, um balanço da execução financeira em 2012, utilizando o
sistema SIGOF.
Os trabalhos começaram, ontem dia 3, com visitas de terreno e
terminam no dia 5.
sexta-feira, 1 de março de 2013
MDR estuda parceria com Novo Banco.
O Ministério do Desenvolvimento Rural reuniu-se, no passado
dia 26 de Fevereiro, com os representantes do “Novo Banco”, para uma possível
parceria, visando criar possibilidades de microcréditos, tendo como
beneficiários os pequenos agricultores.
O Governo, através do MDR, vem fazendo investimentos na área
da agricultura, através de construção de grandes diques de captação de água,
barragens, introdução de raças melhoradas e de novas variedades hortícolas,
implementação e difusão de sistemas de rega gota-a-gota, e no domínio da
pecuária.
Esses investimentos têm o propósito de modernizar a
agricultura e capacitar os agricultores e criadores, de modo a produzir em
qualidade e qualidade, conservar e transformar os seus próprios produtos e
ganhar um espaço perante os mercados nacionais, sobretudo o mercado
turístico/hoteleiro.
Uma das maiores dificuldades nesse processo é o acesso ao
crédito. Um componente ainda muito fraco, que dificulta o sector no alcance dos
progressos almejados.
“ A produção agrícola pode sofrer ataques de pragas, doenças,
danos causados pelas chuvas, factores que são difíceis de controlar e,
justamente, esses factores fazem com que as instituições bancárias tenham um
certo receio em financiar esse tipo de investimento”, acredita Carlos Monteiro,
Coordenador da Unidade de Projectos do Gabinete do MDR.
Daí a necessidade de reunir-se com o “Novo Banco” para
mostrar as potencialidades do sector agrícola e estabelecer uma base de
colaboração futura em matéria de intervenção junto dos agricultores, através de
microcréditos.
Houve um interesse por parte do “Novo Banco”, que espera
informações mais detalhadas para o desenho das possíveis linhas de
financiamento para pequenos agricultores e, também, um dossier sobre as áreas
prioritárias de investimento.
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