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Um dos principais objectivos deste projecto é fornecer aos agricultores locais e criadores de gado, ferramentas mínimas para reconstruir o activo pecuário, implementar as melhores práticas e técnicas de produção de forma a aumentar a competividade, restaurar a segurança alimentar nas famílias e diminuir a vulnerabilidade.
Segundo o comunicado da FAO “a agricultura caboverdiana está a passar por mudanças importantes, devido aos investimentos do governo no setor, especialmente nos domínios mais prioritários, tais como recursos hídricos, mobilização e expansão das terras cultiváveis sob irrigação. Além dos investimento do governo no sector, são necessários recursos financeiros adicionais para implementar projetos que valorizem os recursos hídricos e reforcem a agricultura e a pecuária.”
O mesmo comunidado adiante que, o sector agrícola desempenha um papel preponderante na África Ocidental em que a maioria das famílias depende da agricultura de pequena escala, como a principal fonte de subsistência, com as mulheres a desempenharem um papel importante na produção, transformação e comercialização dos produtos agrícolas.
Mesmo assim, essas populações são ainda constantemente confrontadas com novos desafios, tais como crises humanitárias recorrentes e devastadoras, dificuldades no acesso aos mercados e flutuações de preços nos mercados globais e regionais, degradação ambiental, mudanças climáticas e alto crescimento demográfico, que têm impactos importantes na organização, dinâmica e viabilidade dos seus sistemas de produção.
Choques climáticos recorrentes tem particularmente um impacto profundo na vulnerabilidade das famílias mais pobres, cuja principal actividade é a agro-pastoricia.
A assistência da FAO proposta neste documento destina-se a proteger e a reforçar os meios de subsistência das populações mais vulneráveis tendo em conta a dimensão do gênero nos 4 países já referidos.
Estima-se ainda que em 2014, 20 milhões de pessoas estejam ainda sob risco de insegurança alimentar e nutricional, e 5 milhões de crianças em risco de manutrição aguda.
Fonte: Site do MDR
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