Porto Inglês, 09 Jan (Inforpress) – Os agricultores maienses
manifestaram hoje à Inforpress que estão esperançosos de que com a entrada em
funcionamento do Centro Pós Colheita da ilha os seus produtos vão ganhar mais
credibilidade e qualidade no mercado nacional.
Em conversa com a Inforpress, o agricultor Ricardino Andrade
assegurou que, com a formação ministrada pela Delegação do MDR na ilha, sobre
os cuidados a ter, desde o cultivo até a colheita, estão mais capacitados para
darem melhor tratamento aos seus produtos, desde a origem e até chegar ao
centro pós- colheita.
Para aquele agricultor, tanto a classe como os consumidores
passarão a ganhar com a entrada em funcionamento do mesmo, tendo em conta a
qualidade dos produtos, bem como a diversidade da calibragem das embalagens dos
produtos.
Por seu lado,Jorge Garcia, um outro agricultor, disse estar
esperançoso que com a entrada em funcionamento desta infra-estrutura os
agricultores vão colocar no mercado produtos com melhor qualidade e com uma
embalagem que dignifica as colheitas e, consequentemente, aumentar o rendimento
e a produção, fazendo também com os seus produtos cheguem aos mercados das
ilhas da Boa Vista, do Sal, entre outras.
“Segundo as informações que nos deram, vamos poder embalar os
produtos, principalmente a cebola em sacos com formatos de 5, até 40 ou mais
quilos, o que vai permitir aos clientes compra-los em mini e super-mercados,
sem nenhum constrangimento, por isso estou contente e ansioso para ver este
centro a funcionar”, sublinhou.
A inauguração desta infra-estrutura está prevista ainda para
este mês de Janeiro e com a sua entrada em funcionamento o mesmo vai
disponibilizar os serviços de limpeza, selecção, calibragem, classificação de
embalagem, bem como conservação frigorífica, assistência técnica e Informação.
E com isso prevê-se minimizar as perdas durante o transporte
e a comercialização e, consequentemente, aumentar o rendimento económico das
famílias que vivem de agricultura, bem como fomentar e valorizar toda a
produção agrícola da ilha.
A obra, financiada pelo Governo de Cabo Verde, esta orçada no
valor de 21.507.311$00 e será o terceiro centro do género no país,
WN/JMV
Inforpress/Fim
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