quinta-feira, 28 de junho de 2012

Peste dos pequenos ruminantes mata cerca de 75.000 cabras na República do Congo.



A FAO alertou esta Terça Feira, que uma doença virulenta de gado já causou estragos na Republica Democrática do Congo matando cerca de 75.000 cabras com ameaça para os países vizinhos. O representante da FAO nesse país afirma que o país não havia enfrentado essa epidemia a mais de 10 anos.

A Peste ruminantes é causada por um vírus semelhante ao sarampo em seres humanos e de peste bovina. A doença já matou cerca de 75.000 cabras e outros milhões de caprinos bem como 600.000 ovelhas estão em risco de serem contaminados com o vírus da peste dos pequenos ruminantes. A doença ameaça não só a segurança alimentar dos país como pode espalhar para países do Sul-africano que nunca tenham estado em contacto com o flagelo.

O governo considera que o número dos animais em risco de PPR é elevado nos agricultores mais pobres e que não se pode dar ao luxo desses perderem um dos seus meios de subsistência. “A contaminação deve-se ao facto dos fazendeiros terem movidos seus animais para áreas onde há surtos da epidemia” disse Gueve.

Sua eliminação é considerada crucial para reduzir a pobreza nos países mais vulneráveis do mundo. Lubroth membro da FAO adianta que há vacinas eficazes para proteger pequenos ruminantes mas que é preciso um empenho total por parte dos doadores, comunidade científica acompanhada da vontade política.

A FAO está tomando as medidas necessárias para combater esse flagelo que vai desde a vacinação de 500.000 ovinos e caprinos em áreas ainda não afectadas, passando pela formação dos veterinários e técnicas de investigação no campo.

Nancy McNally

Service de la santé animale, FAO

terça-feira, 26 de junho de 2012

Apesar de crise, FIDA ambiciona aumentar o volume de investimento na luta contra a pobreza.




O Fundo Internacional do Desenvolvimento Agrícola (FIDA), principal parceiro externo de microfinanças no arquipélago, deseja aumentar o financiamento por considerar favorável ao projecto do Programa Nacional de Luta contra a pobreza (PNLP).

A informação foi avançada esta quarta-feira por Ramiro Azevedo, coordenado, PNLP, durante a abertura do III Fórum Permanente das Micro finanças sob o tema "Os desafios da inclusão financeira num contexto de crise," realizada hoje na cidade da praia.

"Apesar da crise mundial, este programa continua a financiar os projectos, porque existe uma vontade expressa do governo e do próprio Fundo Internacional do Desenvolvimento agrícola FIDA, principal parceiro externo, em financiar o programa do micro-crédito em Cabo Verde, porque valorizam a metodologia utilizada e os resultados conseguidos", disse Ramiro Azevedo.

Segundo o responsável, o PNPL tem sido o principal parceiro das instituições de micro-finanças em Cabo Verde nesses últimos três anos, tendo já financiado cerca de 100 mil contos à Federação de Associações de Microcrédito (FAM-F).

Segundo este responsável, nos últimos 12 anos, registou-se uma melhoria na qualidade de vida das famílias beneficiadas com projecto de micro crédito, um progresso que não se traduz apenas a nível de obtenção de rendimento, porque conforme diz há neste momento uma maior frequência dos filhos desses beneficiários nas escolas.

Por sua vez, a ministra da juventude Janira Hopfer Almada, que presidia ao acto da abertura do Fórum, destacou a vulnerabilidade do país que apesar de fazer parte dos países de rendimento médio desde 2008, continua ainda a depender de recursos externos, particularmente da ajuda pública ao desenvolvimento e do investimento directo estrangeiro.

Nesta perspectiva, a ministra afirma que é preocupação do governo apoiar as instituições de micro-finanças na promoção dos programas de micro crédito, destacando a criação da "bolsa família e cadastro social", com vista a " melhorar a qualidade de vida dos cabo-verdianos pela via da redução das desigualdades sociais que o governo pretende implementar".

"O governo acaba de assinar com o Luxemburgo um protocolo relativo ao projecto de apoio ao desenvolvimento das finanças inclusivas em cerca de 1 milhão de euros para os próximos três anos".

Este fórum, destinado às instituições de micro-finanças, visa socializar os ganhos conseguidos até agora e corrigir eventuais falhas.

Fonte: Inforpress

quarta-feira, 20 de junho de 2012

DCPs aumentam em mais de 30% as capturas de peixes no Maio





Os Dispositivos de Concentração de Pescado (DCP’s) aumentaram a captura de peixes na ordem dos 30 por cento na ilha do Maio. A informação foi avançada sexta-feira, no atelier de encerramento do projecto, que aconteceu no Instituto Nacional de Desenvolvimento das Pescas e que trouxe a São Vicente o representante da FAO Cabo Verde, o coordenador nacional do projecto e associações de pescadores das diversas comunidades onde o equipamento já está implantado.

O coordenador nacional do projecto, José Augusto Lopes da Veiga, explica que, em relação à ilha do Maio em particular, já possuem uma base de dados, construída com o propósito de conseguir informações das capturas à volta dos DCP´s. “Recolhemos informações antes e depois da instalação dos DCP’s de forma a permitir-nos fazer uma comparação do impacto deste dispositivo. Em relação à ilha do Maio, posso garantir que nos últimos seis meses tivemos um aumento de captura na ordem dos 30 por cento, que é muito”, revela este responsável.

 Este resultado foi apresentado no término do projecto. Mas, segundo Lopes, já existe um novo programa, financiado pela Comissão Sub-regional das Pescas, que vai suportar as actividades ligadas ao seguimento e avaliação das DCP’s. “O seguimento vai ser feito em três vertentes: ecológica, biológica e de rendimento. Ou seja, vamos analisar como evoluíram as capturas desde a instalação dos DCP’s, quanto os pescadores ganharam e se houve alteração na ecologia. Esse projecto de seguimento deverá estar implantado dentro de dois meses”.

 Os pescadores são os primeiros a elogiar os DCP’s. José Rui Oliveira, pescador da Ribeira da Barca, garante que há dois anos o cenário era diferente na sua comunidade. Os barcos traziam pouco peixe e afastavam mais da costa. Agora, trazem muito peixe e não precisam ir longe. “Os DCP’s oferecem uma oportunidade de desenvolvimento para as comunidades. Pescamos grandes quantidades de peixes, incluindo peixes de fundo e os pescadores já sabem onde encontrar o peixe”.

 Clarice Lopes da Veiga, uma das poucas mulheres a presidir uma associação de pescadores e peixeiras em Porto Mosquito, tem o mesmo entendimento. Para esta mulher-peixeira, a colocação dos DCP´s transformou a pesca na sua localidade. “ Já tivemos muitas formações e, inclusive eu que sou mulher estou a entender muito de pesca. Temos mais peixe e mais perto. Antes os pescadores passavam o dia no mar e regressavam com pouca coisa. Agora não”.

 Embarcações lançam redes nas DCP’s

 Mas nem tudo são rosas. Vitoriano dos Reis, membro da Associação de Pescadores do Maio e representante do INPD, explica que alguns pescadores que estão a utilizar redes de cerco junto dos dispositivos. Este responsável lembra que os DCP’s foram implantados para apoiar a pesca artesanal. Contudo este sector está a ser prejudicado pelas embarcações que lançam as suas redes e varrem esses locais. E isso cria descontentamento entre os pescadores, assevera.

 Sobre esta questão, o coordenador do projecto admite que o problema já foi identificado. Segundo Lopes, os DCP’s são dirigidos a pequenos pelágicos, entre os quais chicharro, cavala e outras pequenas especiais, mas também aos grandes como atum, serra e djeu.

 “A tendência é à volta dos DCP’s haver uma grande concentração de peixes. Por causa disso, há uma tentação de usar engenhos capazes de pescar grandes quantidades. Os pescadores artesanais utilizam linhas de mão, enquanto as embarcações lançam redes. Dificilmente podemos impedir ou limitar esta prática. É um problema legal, que precisa ser resolvido. Penso que o projecto de seguimento e avaliação poderá dar resposta a esta preocupação dos pescadores”, remata.

A semana


segunda-feira, 18 de junho de 2012

O poder das plantas existentes em Cabo Verde.





O poder curativo da terra e dos produtos naturais é conhecido há milhares de anos. A aposta nos produtos de origem vegetal e seus derivados tem sido uma tendência. Mas para Roxana Monteiro Lima, a harmonia com a mãe natureza é um modo de vida que herdou do avô materno, um índio aborígene. Há oito anos que Roxana aplica tudo o que aprendeu, na longínqua da Argentina, aqui em Cabo Verde onde criou a marca de produtos Mamdyara.

Filha de mãe argentina e pai cabo-verdiano, Roxana Lima Monteiro estabeleceu-se no país há oito anos, um convite feito pelo pai que sempre lhe falou das ilhas vulcânicas, onde ela poderia dedicar-se ao que mais gosta.

Mas a arte de transformar plantas e afins em produtos para cuidado externo vem de outros tempos. O avô materno, com o qual ia para as montanhas, passou-lhe “um montão de conhecimentos” dos quais nunca mais se esqueceu. Trabalhou muito tempo com instituições na Argentina

Diz que em Cabo Verde as pessoas desconhecem o que faz confundindo-a por esteticista, por exemplo. Alega que tratando-se de um país jovem onde as pessoas procuram sempre a novidade e modernidade e esquecem-se da prevenção para uma melhor qualidade de vida. “A beleza não pode ser apenas externa, cosmética (…) tem de haver um equilíbrio entre a saúde, a mente e a beleza”, explica assim Roxana, falando sobre um princípio que orienta a Mamdyara, um centro de terapia alternativa que criou em Mindelo e que dá nome aos produtos que comercializa.

Para Roxana a naturopatia transformou-se numa filosofia de vida, não usa medicamentos, prefere argilas e outros produtos naturais, por exemplo.

Chegando a Cabo Verde dedicou-se à pesquisa sobre as matérias-primas existentes. Como mantém o contacto com um grupo de estudo da Universidade de La Plata (Argentina), com o qual troca experiências no âmbito do uso das plantas na saúde e na cosmética, envia regularmente amostras de materiais encontrados nas ilhas para a análise pelos especialistas do grupo.

E assim surgiu Mamdyara, “uma pequena empresa familiar”, sediada em São Vicente e cujos produtos são todos feitos à mão. Os resultados são um cartão-de-visita da empresa, explica Roxana e acrescenta que, em 80 por cento dos casos os primeiros resultados são positivos.

Trabalha com um pequeno núcleo de estagiárias há já três anos em São Vicente. Exige pelos menos quatro anos para que as actuais formandas passem a funcionárias. É o tempo que considera necessário para que se adquira uma formação adequada com os conhecimentos necessários na área.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Historial da Delegação do MDR no Maio.






A Delegação do MDR do Maio surgiu na sequência da então Repartição Concelhia e do Projecto Integrado de Desenvolvimento do Maio (PIM), dos anos 75 a 80.

A sua Sede situa-se na Avenida Amílcar Cabral na Cidade de Porto Inglês, com jurisdição em toda a Ilha do Maio.

O Delegado é Carlos Alberto Ramos Dias, natural de São Vicente e técnico do Ministério há quase 30 anos. Foi técnico em Santo Antão de 1985 a 2000 e na DGASP (Direcção Geral da Agricultura Silvicultura e Pecuária) em Achada de S. Filipe de 2000 a 2002.

Entretanto, é vasto o repertório de técnicos que já foram Delegados na Ilha do Maio.

1977/80 Manuel do Livramento Ramos Martins (Martins)

1980/83 Joaquim Rodrigues Pires( Djoca de Fogo)

1983/86 Gonçalo Domingos Andrade Amarante (Gonçalo)

1986/89 Carlos Alberto Brito ( Tchalé)

1989/90 Antonieta Mendes ( Antonieta)

1990/91 Augusto Alves (em substituição) (Agusto Fogo)

1991/93 António Jorge Morais Monteiro (Tó Zé)

1993/96 Eugénio Avelino Sanches de Barros (Eugénio)

1996/2002 João Soares ( Djimdjim)

Desde 2002 Carlos Alberto Ramos Dias (Carlos Dias)

A Delegação tem como atributo desenvolver, na prática, as políticas do MDR no domínio da Agro-pecuária na ilha do Maio.

As principais actividades têm sido apoiar os agricultores e criadores na construção de infra-estruturas tais como: instalação de rega gota-a-gota, construção de currais e pocilgas, construção de poços e depósitos de água.

Nos últimos anos a Delegação, através do Ministério, vem enriquecendo a ilha com infra-estruturas para mobilização de água para agricultura, como a construção de diques de grande porte de correcção e captação, furos e grandes depósitos.

A água mobilizada e os terrenos adquiridos são postos à disposição de jovens e mulheres chefes de famílias que tencionam criar o seu próprio negócio e gerar o auto-emprego.

Pessoal

Sector Administrativo

1 Assistente Administrativo

1 Fiel de Armazém

5 Condutores

5 Ajudantes de Serviços Gerais

1 Mecânico.

Sector da Agricultura

1 Técnico superior

2 Técnicos profissionais de IIº nível.

Sector da Pecuária

1 Técnico superior.

Sector Florestal

1 Técnico superior

1 Técnico auxiliar

21 Guardas florestais.

Sector da Engenharia Rural

1 Técnico superior

1 Técnico auxiliar.

Sector da Extensão Rural

1 Técnico profissional de 1º nível

1 Técnico auxiliar







terça-feira, 12 de junho de 2012

Formação de criadores do Maio sobre pesta suína Africana




Está a decorrer em todas as povoações do Maio a formação, ministrada pela Dra Sara Vieira, Técnica da Pecuária do  MDR Maio, sobre a peste suína Africana que é uma doença viral muito contagiosa que ataca os porcos em qualquer idade, provocando perdas económicas elevadas quer para os criadores quer para a ilha.

SINTOMAS (SINAIS) DA DOENÇA

Os porcos suspeitos da Peste suína africana apresentam os seguintes sinais:

ü Febre alta; morte rápida ou passados alguns dias ( 6 a 12);

ü Não comem, tornam-se mais fracos e ficam tristes;

ü Caminham com certas dificuldades podendo em algum caso rastejar com os membros posteriores, noutro cambaleando como se estivessem bêbados;

ü Amontoam-se num canto da pocilga;

ü Podem ter diarreia de sangue e vómito;

ü Podem aparecer manchas vermelhas atrás das orelhas, entre as pernas e no ventre;

ü As Porcas prenhas podem abortar;

ü O Virus da PSA provoca alterações nos órgãos internos quer a nível de coloração (cor), quer a nível de tamanho.

Os principais Órgãos afectados são:

ü Baço ( passarinho) fica normalmente 2-3 vezes maior do que o normal, de cor vermelha escura, e de frágil consistência;

ü Rins inflamados, às vezes têm cor escura e com pontos vermelhos escuros sobre a sua superfície;

ü Pulmão inflamado, podendo ter pneumonia e às vezes aparecem manchas vermelhas escuras sobre a sua superfície;

ü Estômago – quando rasgado e limpo ( retira o alimento) apresenta manchas vermelhas na sua parede interna, como se fossem ferida em cicatrização;

ü Gânglios – dilatados com a cor vermelha escura (hemorrágico), como sangue coagulado;

Vamos a continuar no próximo número com a resistência do vírus.














segunda-feira, 11 de junho de 2012

Beneficios do Melão e da Melancia para a Saúde.






 Os melões têm vitamina B. as vitaminas do complexo B são responsáveis por uma grande quantidade de produção do seu corpo de energia (são necessárias para o corpo a processar açúcares e carboidratos). Assim, comer melões pode dar-lhe energia substancial.

Prevenção do Câncer: Melão e melancia tem uma rica fonte de licopeno (pigmento que dá a planta de melancia e tomate sua cor vermelha), um carotenóide conhecido pela sua capacidade antioxidante. Consumo do licopeno tem sido associada a um menor risco de câncer de próstata. Também previne coração e cancros do cólon.

Coração cautela: Lypocene, encontrado em abundância na melancia, também melhora as funções cardíacas. Um estudo recente realizado por pesquisadores da Harvard Medical School descobriram que as mulheres com maior concentração de licopeno no plasma sanguíneo tinham um risco 33 por cento menor de desenvolver doenças cardiovasculares do que aqueles com níveis mais baixos. Além disso, a fibra do melão juntamente com a vitamina C e potássio ajuda a reduzir o colesterol e manter o seu coração seguro.

Reduzir a pressão arterial: Devido ao seu elevado teor de água e em combinação com potássio (mineral que ajuda a controlar a pressão arterial), o melão é útil na manutenção de níveis de pressão sanguínea saudável. Um copo (250 ml) de melão ou duas xícaras de melancia contém cerca de 10 por cento do valor diário recomendado de potássio.

Diabetes: Os minerais como o potássio e o magnésio presentes nos melões ajudar no bom funcionamento da insulina no organismo, reduzindo assim o nível de açúcar no sangue.

Perda de peso: O melão é o alimento ideal para as pessoas que querem perder peso, porque eles são pobres em sódio, gordura, colesterol e pobre em calorias (um copo inteiro de melancia contém apenas 48 calorias). Eles também fazem você se sentir mais cheio por causa do alto teor de água. A doçura natural encontrado nos melões irá ajudá-lo a não ser tentado a pegar os doces calórico.

Fibra: O Melão tem uma quantidade notável de fibra alimentar, tornando-se bom para aqueles que sofrem de constipação.

Evite golpes de calor: O Melão é feito principalmente de água e é muito eficaz contra desidratação. também pode reduzir o calor no corpo e, portanto, pode prevenir doenças relacionadas com o calor.também pode aliviar o cansaço.

Ideal para as mulheres: O Melão fornece ácido fólico, que é importante para as mulheres grávidas, pois ajuda a criar fetos saudáveis.

Ideal para os homens: um aminoácido chamado citrulina, presente na melancia, é usado pelo corpo para fazer outro aminoácido, a arginina. A arginina é benéfico na cura de disfunções eréteis.É um estimulante conhecido do óxido nítrico, que é pensado para relaxar e dilatam os vasos sanguíneos bem como Viagra e outras drogas destinadas a tratar a disfunção erétil (DE).

Benéfico para os olhos: O beta-caroteno (precursor da vitamina A) presentes na melancia ajuda a manter a sua visão afiada, especialmente à noite. As lutas contra a Vitamina A age-related degeneração macular, a principal causa de perda de visão em pessoas mais velhas.

menstruação E menopausa: O melão ajuda a normalizar a menstruação na menopausa, pois ativa a circulação

Fazer refeições só de melão o dia inteiro revigora e limpa o organismo.

Enfim...os benefícios do melão e da melancia são muitos, e vale a pena ter sempre em nossa casa.


quinta-feira, 7 de junho de 2012

Casca de manga ajuda a perder gordura.




A casca da manga tem propriedades muito ricas que ajudam a perder gordura, descobriram cientistas australianos. Contudo, esta é também a parte do fruto que as pessoas costumam deitar fora.

Os investigadores da Universidade de Queensland , em parceria com a Aliança para a Agricultura e Inovação Alimentar e o Conselho para a Investigação Australiana, descobriram que a pele de duas variedades comuns de manga têm um grande potencial para ajudar a perder peso.

Em modelos laboratoriais, os investigadores verificaram que a casca de manga contém concentrações elevadas de agentes bioactivos que inibem o desenvolvimento de células gordas humanas.

Um dos investigadores, Mike Gidley, recorda que não é fora do comum a casca de um fruto ter uma composição química muito diferente da sua polpa, e refere: «Esta pesquisa alerta-nos para olharmos sempre para o fruto como um todo, para dele tirarmos os melhores benefícios».

Os responsáveis consideram a descoberta muito importante para os agricultores e empresas de processamento de fruta, que desta forma poderão tirar mais proveito das suas colheitas.


A Aldeia de Figueira Horta é uma zona agricola por excelencia.



quarta-feira, 6 de junho de 2012

Fórum Nacional sobre o Ambiente e Desenvolvimento sustentável.



Hoje, 05/06/12


Rio +20: Cabo Verde a favor da exploração da convergência a nível da segurança alimentar

Cabo Verde alinha-se por uma convergência entre as agendas da segurança alimentar e da sustentabilidade, e subscreve as afirmações do responsável da FAO em como a Cimeira Rio +20 é uma "oportunidade única" para se explorar essa convergência.

A afirmação é do primeiro-ministro, José Maria Neves, que presidia hoje na Cidade da Praia à cerimónia de abertura do Fórum Nacional sobre o Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, evento que marca as comemorações do Dia Mundial do Ambiente e que visa formatar melhor a posição de Cabo Verde na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
"Somos um claro exemplo de como o incremento dos sistemas agrícolas e alimentares é essencial para ecossistemas mais saudáveis", sustentou o primeiro-ministro, para quem a segurança ambiental e, consequente a sustentabilidade ambiental, dependem em muito da segurança alimentar.
Ainda no entender do chefe de Governo, como pequeno Estado insular, Cabo Verde não pode deixar de pleitear e de buscar plataformas comuns em relação à defesa e à conservação dos Oceanos enquanto estratégia de desenvolvimento sustentável, devendo igualmente ressaltar de forma concertada a sua vulnerabilidade face aos fenómenos extremos climáticos.

José Maria Neves, aproveitou ainda para reiterar que o arquipélago tem todas as condições para afirmar-se como uma potência marítima, estribada na economia azul, que potencialize todas as riquezas que as ilhas e os mares nacionais proporcionam.

O primeiro-ministro considerou ainda que, apesar de o país ter alcançado "importantes patamares" em matéria ambiental nos últimos anos e, particularmente em matéria de recolha e tratamento de resíduos, "muito ainda falta fazer" para a introdução da colecta selectiva e tratamento sob a perspectiva da reciclagem.

Neste sentido, advogou a necessidade de se construir planos de saneamento e de colecta de resíduos de forma "mais participativa" e com "metas mais desafiadoras", além de "olhares mais críticos e assertivos" sobre o património natural cabo-verdiano, a problemática dos sacos, da extracção de areia, do uso de substâncias tóxicas na agricultura, em relação à biodiversidade, às energias renováveis, ao turismo "inteligente e sustentável", entre outros.

Por seu turno, o ministro do Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território, Antero Veiga, fez saber que Cabo Verde está a preparar para participar na Conferência Rio +20 "de cara levantada" e ciente de estar a cumprir os compromissos decorrentes da histórica Conferência de 1992.
O arquipélago, sustentou o ministro, é signatário e parte das três principais Convenções decorrentes dessas Conferência, nomeadamente, a Conferência das Nações Unidas (NU) sobre a Diversidade Biológica, a Convenção das NU sobre a Luta Contra a Seca e a Desertificação e a Convenção das Nu sobre as Alterações Climáticas e o protocolo de Quito.

Fonte: Inforpress

terça-feira, 5 de junho de 2012

Hoje é o dia do Ambiente


 Jardim Botãnico de Cabo Verde.

Criado em 1986, o Jardim Botânico Grandvaux Barbosa, deve a sua designação ao investigador português Luís Augusto Grandvaux Barbosa que inclusive publicou várias obras sobre a vegetação do arquipélago, entre elas, um glossário com os nomes científicos e vulgares das espécies existentes nas ilhas de São Nicolau e Santo Antão.

Segundo a Agência Lusa, a ideia de criar um jardim botânico em Cabo Verde é de um cooperante português na área da botânica chamado Cardoso de Matos e que leccionou durante vários anos uma disciplina de biodiversidade na Escola Superior de Educação de Cabo Verde. Como Grandvaux Barbosa tinha falecido em 1982, nome foi atribuído em forma de homenagem.

O Jardim Botânico fica situado em Santiago, na localidade de São Jorge dos Órgãos, ocupando uma área de cerca de 20 mil quadrados e tem mais de 60 espécies diferentes no seu perímetro. No seu interior é possível encontrar um pequeno espaço com bancos e mesas de onde pode-se desfrutar de uma vista para as montanhas envolventes.

É o único de Cabo Verde e está registado na BGCI (Botanical Gardens Conservation International), que é uma instituição sediada em Londres e que zela pela conservação das plantas a nível mundial.

O local encontra-se aberto ao público de segunda a sexta, das 8h00 às 15h00, com possibilidade de marcação de visitas para grupos noutros horários e dias.

Texto e foto: Cristina Morais

Setor de pecuária no Maio.




Ilha do Maio com mais 200 m3 de água dia.

Garantia do Ministro foi dada esta quinta-feira, no segundo dia de visita ao Maio. Gilberto Silva reuniu-...