sábado, 29 de março de 2014

Importações de produtos agrícolas diminuem em Cabo Verde.



setaAs importações de produtos agrícolas diminuíram nos últimos dois anos devido ao aumento da produção agrícola em Cabo Verde, revelou a Ministra do Desenvolvimento Rural, Eva Ortet no debate sobre “O papel do agronegócio no desenvolvimento de Cabo Verde” realizado na passada segunda-feira, 24 de Março.
No referido debate, a Ministra  disse que o Governo elegeu o sector do agronegócio como um impulsionador do desenvolvimento e um instrumento fundamental para revolucionar o trabalho no campo e qualificar a produção agrícola e para isso  foram feitos avultados investimentos a fim de colocar o sector do agronegócio na linha das prioridades da acção governativa.
Segundo Eva Ortet, os agricultores já começaram a interiorizar a ideia de que o agronegócio constitui um importante factor de desenvolvimento econômico e social do país e que o investimento na agricultura deixou de ser um investimento para a subsistência e passou a ser um mecanismo de gerar riquezas e de garantir o acesso ao rendimento e ao bem-estar das pessoas que investirem neste sector.
Na sua intervenção a Ministra frisou que o governo está a trabalhar para que até 2016, seja atingida a meta de o país ter 10 fileiras agro-pecuárias organizadas, entre as quais a da banana, papaia, mandioca, vinha, cana, queijo e do café no sentido de desenvolver e melhorar a  competitividade em todos os elos da cadeia de agregação de valor.
A aposta na construção de centros pós-colheita e processamento de produtos nas principais ilhas agrícolas foi apontada como um meio de permitir e definir o sistema de qualidade para os produtos hortofrutícolas e introduzir ganhos em matéria da melhoria da logística de distribuição dos produtos do campo ao consumidor final, para além de, criar condições favorecedoras para a organização dos produtores e da produção.
Segundo Eva Ortet, um dos grandes ganhos do país com o aumento da produção agrícola é vereficado na diminuição da importação.
“Esse aumento de produção tem reflexo na diminuição das importações como bem ilustram os dados da Direcção Geral das Alfândegas. Globalmente, as importações de produtos hortícolas, raízes e tubérculos, em 2013 diminuíram 17%, quando comparadas com 2011, havendo produtos com diminuições mais significativas, variando entre 23 e 28%.”
A diminuição das importações está também relacionada com o crescente abastecimento do mercado interno, incluindo o mercado turístico, pela produção nacional como frisou Eva Ortet.
“Constatamos que o fornecimento de produtos hortícolas aos hotéis das principais ilhas turísticas, Sal e Boavista, teve nos últimos 3 anos um crescimento extraordinário, passando de 57 toneladas em 2010 para 168 toneladas em 2011 e para 608 toneladas em 2013, atingindo um crescimento máximo na ordem dos 250%, entre 2012 e 2013”.
Ortet disse que o  aumento da oferta dos produtos agro-pecuários aos mercados está encoraja o Governo a prosseguir “com optimismo, mas também com humildade e com a consciência clara que ainda existem desafios a vencer para que a visão de desenvolvimento da nossa agricultura seja concretizada”.
A Ministra do Desenvolvimento Rural disse que o Governo pretende fazer do sector agrícola um sector moderno, robusto e capaz de garantir o aumento da produção e da produtividade, da sustentabilidade e da segurança alimentar com vista a contribuir para um país "mais inclusivo, justo e próspero". 
Fonte: site MDR

quinta-feira, 27 de março de 2014

MDR aposta na melhoria da espécie de gado bovino.

O Ministério do Desenvolvimento Rural, através da Direcção Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural, tem em curso uma campanha de melhoria da espécie de gado bovinoem Cabo Verde através da inseminação artificial da espécie leiteira girolando e jersey.
De acordo com o técnico da Direcção Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural João Fonseca, a campanha arrancou há três semanas na ilha Brava e em Santa Cruz, ilha de Santiago. "Na Brava já estamos na fase final do processo. A nossa intenção era realizar cerca de 100 inseminações, mas, infelizmente, não encontramoso número de vacas com características suficientes para atingir esta meta".
Conforme Fonseca, em Santa Cruz também os técnicos já estão no terreno e a campanha decorre em bom ritmo. "Logo após a conclusão dos trabalhos em Santa Cruz, vamos avançar para Santa Catarina e os demais concelhos do interior da ilha de Santiago, onde há criadores cujo gado reúne as condições mínimas para a inseminação".
João Fonseca avança que concluído o processo de inseminação, o passo seguinte será a formação em matéria deexploração agrícola, valorização e fabrico de manteiga, iogurte e queijo. A ideia é rentabilizar a produção de leitea surgir com a introdução das espécies leiteiras girolando e jersey nas ilhas.
"Na próxima semana os técnicos nacionais vão participar numa acção de formação em São Jorge dos Órgãos, administrado por um grupo de técnicos do Instituto Agrário de Oro, da Província de Bolzano, Itália", conclui aquela fonte.
 
Fonte. site MDR

sexta-feira, 21 de março de 2014

Dia da Árvores e da Floresta.

Delegação do MDR do Maio com dificuldades para proteger o maior perímetro florestal do país – José Ramalho
A Delegação do MDR na ilha do Maio está a enfrentar algumas dificuldades para conseguir proteger o maior perímetro florestal do país, disse hoje à Inforpress, o seu responsável, José Ramalho.
O delegado do Ministério do Desenvolvimento Rural na ilha do Maio, José Ramalho, que falava esta sexta-feira em declarações à Inforpress, disse que neste momento possuem um corpo reduzido de guardas, tendo em conta que alguns já saíram para a reforma e outros encontram-se de baixa médica.
“A gestão do perímetro florestal tem sido criteriosa, mas não de forma pacífica como desejaríamos que fosse, porque este espaço é também ao mesmo tempo uma fonte de rendimento de muitas famílias, razão por que há sempre conflitos, pois, uns vêm pela via legal com licença para podas, enquanto outros invadem-no ilegalmente”, frisou.
Contudo, sublinha o delegado do MDR, graças ao trabalho "meritório" dos guardas, conseguiram diminuir “drasticamente” o número de abates clandestinos das árvores nos últimos tempos. Mesmo assim, adverte que a situação ainda persiste porque o número de guardas continua sendo insuficiente para cobrir todo o perímetro florestal considerado o maior do país.
Questionado como tem sido a gestão da floresta na ilha, José Ramalho disse que neste momento estão a aguardar por uma decisão do Ministério tutela para puderem avançar com o novo plano de gestão.
Segundo disse, há já alguns uns anos foi feito um inventário de toda a biomassa que existe na ilha e baseando nisso está-se a elaborar este plano que na sua opinião poderá acontecer ainda este ano contando com o financiamento da Direcção Gral de Agricultura e Engenharia Rural.
“A situação carece de uma intervenção urgente, isso porque há algumas espécies que germinam espontaneamente e que acabam por obstruir as vias de acesso dentro do perímetro”, explicou.
Entretanto, para assinalar o Dia Mundial da Árvore e da Floresta a Delegação do MDR na ilha está a levar a cabo uma campanha de plantação de árvores nos bairros da cidade do Porto Inglês, bem como na nova escola secundária.
No mesmo âmbito, está programado a realização de uma palestra alusiva ao dia e um concurso de poesia, desenho e trabalhos manuais nas escolas.
WN

terça-feira, 18 de março de 2014

Cabo Verde beneficia do apoio de emergência da FAO.


fao logoCabo Verde  está entre os quatro países da África Ocidental que irá beneficiar de um projecto regional de apoios de emergência da FAO e do Japão, no reforço dos meios de subsistência das populações mais vulneráveis. No valor de 2 milhões de dólares americanos, o projecto destina-se ao sector agrícola, sobretudo às famílias que dependem da agricultura de pequena escala em concreto nos países como Cabo Verde, Gâmbia,  Guiné Bissau e Senegal.
                   
Um dos principais objectivos deste projecto é fornecer aos agricultores locais e criadores de gado, ferramentas mínimas para reconstruir o activo pecuário, implementar as melhores práticas e técnicas de produção de forma a aumentar a competividade, restaurar a segurança alimentar nas famílias e diminuir a vulnerabilidade.
Segundo o comunicado da FAO “a agricultura caboverdiana está a passar por mudanças importantes, devido aos  investimentos do governo no setor, especialmente nos domínios mais prioritários, tais como recursos hídricos, mobilização e expansão das terras cultiváveis sob irrigação. Além dos investimento do governo no sector, são necessários recursos financeiros adicionais para implementar projetos que valorizem os recursos hídricos e reforcem a agricultura e a pecuária.”
O mesmo comunidado adiante que, o sector agrícola desempenha um papel preponderante na África Ocidental em que a maioria das famílias depende da agricultura de pequena escala, como a principal fonte de subsistência, com as mulheres a desempenharem um papel importante na produção, transformação e comercialização dos produtos agrícolas.
Mesmo assim, essas populações são ainda constantemente confrontadas com novos desafios, tais como crises humanitárias recorrentes e devastadoras, dificuldades no acesso aos mercados e flutuações de preços nos mercados globais e regionais, degradação ambiental, mudanças climáticas e alto crescimento demográfico, que têm impactos importantes na organização, dinâmica e viabilidade dos seus sistemas de produção.
Choques climáticos recorrentes tem particularmente um impacto profundo na vulnerabilidade das famílias mais pobres, cuja principal actividade é a agro-pastoricia.
 A assistência da FAO proposta neste documento destina-se a proteger e a reforçar os meios de subsistência das populações mais vulneráveis tendo em conta a dimensão do gênero nos 4 países já referidos.
Estima-se ainda que em 2014, 20 milhões de pessoas estejam ainda sob risco de insegurança alimentar e nutricional, e 5 milhões de crianças em risco de manutrição aguda.
Fonte: Site do MDR

quarta-feira, 12 de março de 2014

Ministra da Agricultura e do Mar da República Portuguesa, Assunção Cristas efectua visita de 2 dias a Cabo Verde.


MAM MDR crista eva6A Ministra da Agricultura e do Mar da República Portuguesa, Assunção Cristas, está de visita a Cabo Verde desde segunda-feira, 10 de Março,  a convite da sua homóloga, a Ministra do Desenvolvimento Rural, Eva Ortet. A visita constituiu uma ocasião para fortalecer laços entre Portugal e Cabo Verde nos domínios Agrícola, Regadio e de Segurança Alimentar.
Do programa constaram algumas visitas de terreno, nomeadamente, as Barragens de Faveta, de Figueira Gorda e de Poilão, ao Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário, à Variante em São Domingos e a Cooperativa 13 de Novembro, em Santa Cruz.
De acordo com a Ministra da Agricultura e do Mar, durante a  visita foi notório “o extraordinário dinamismo que se sente na agricultura e na infraestruturação do regadio para a agricultura em Cabo Verde, medida vista como forma de desenvolver de maneira sustentável e estável a agricultura do país durante todo o ano. E num país onde o clima é seco e a água incerta é louvável o que o país já atingiu em termos de mobilização de água ”.
Quanto às parcerias existente entre Portugal e Cabo Verde Assunção Cristas garantiu que essas são para durar e continuar.
MAM MDR crista eva5“É preciso olhar do ponto de vista administrativo, capacitar a administração, ver as melhores práticas para a gestão desses empreendimentos hidroagrícolas. Portugal tem uma longo percurso de experiência com associações regantes, com a nossa administração e portanto temos a possibilidade de, em conjunto com Cabo Verde ajudar na capacitação e ver a melhor forma de fazer dessas obras um sucesso” disse Assunção Cristas.
Numa das visitas realizadas à Cooperativa 13 de Novembro Assunção Cristas reforçou a ideia de que é preciso estimular o cooperativismo e a forma como os agricultores se organizam.
“Depois da água e da criação de condições para a produção é preciso ter condições para a venda e para agregar mais valor aos produtos. É aí que as cooperativas desempenham um papel fundamental. Elas geram a força e a unidade suficiente para fazer outro tipo de investimento e criar mais riqueza e mais valor para o país e para os agricultores” afirmou Cristas.
Opinião partilhada pela Ministra do Desenvolvimento Rural, Eva Ortet que acredita que o país tem que trabalhar para o  desenvolvimento da agro-indústria, uma área que Portugal pode  apoiar o país.  
MAM MDR crista evaA visita constituiu uma ocasião para fortalecer os laços entre Cabo Verde e Portugal nas áreas de segurança alimentar e nutricional, designadamente no sector agroalimentar, das pescas, na capacidade de produção agrícola em regadio e do desenvolvimento do espaço rural.
Neste sentido, foram assinados hoje, 11 de Março,  2 memorandos de entendimento entre o Ministério do Desenvolvimento Rural da República de Cabo Verde e o Ministério da Agricultura e do Mar da República Portuguesa nos domínios Agrícola,  Regadio e de Segurança Alimentar.
Fonte:Site MDR

sexta-feira, 7 de março de 2014

Assinatura do Programa de Cooperação Técnica entre a FAO e a CPLP .

cplpfao logoVai ter lugar hoje, às 16h00, na Sede da FAO, em Roma, a Cerimónia de Assinatura do Programa de Cooperação Técnica entre a FAO e a CPLP, uma iniciativa que visa combater a insegurança alimentar e a mal nutrição nos países da CPLP, através do reforço do diálogo de politicas e de mecanismos de coordenação, criando sinergias entre as iniciativas regionais e globais a nível da segurança alimentar e nutrição, nomeadamente a parceria entre a União Africana e a FAO “ Novas Abordagens para se erradicar a fome em Africa “ e o “ Desafio FOME ZERO “ lançado pelo Secretário-geral da ONU.
Orçado em 500.000 USD, o Programa contribuirá, substancialmente, para a capacitação institucional e o fortalecimento de capacidades dos diferentes parceiros governamentais e não-governamentais envolvidos na implementação da Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP (ESAN-CPLP), e será executado até Dezembro de 2015.

O documento será assinado pelo Director Geral da FAO, Professor Graziano da Silva e o Secretário Executivo da CPLP, Embaixador Murade Murargy.

Estarão presentes no acto os Embaixadores dos Países da CPLP acreditados junto a FAO.
 
Fonte: site MDR

Ilha do Maio com mais 200 m3 de água dia.

Garantia do Ministro foi dada esta quinta-feira, no segundo dia de visita ao Maio. Gilberto Silva reuniu-...