quinta-feira, 26 de julho de 2012

Delegação do Ministerio de Desenvolvimento Rural pretende introduzir sistema de hidroponia na ilha.





A Delegação do Ministério de Desenvolvimento Rural (MDR) no Maio pretende introduzir o sistema de hidroponia, na ilha como forma de sensibilizar os agricultores a utilizarem as novas técnicas de produção, informou esta terça-feira o delegado Carlos Dias.

Em declarações à Inforpress, esse responsável disse que este sistema permitirá ao agricultor fazer uma produção de "boa qualidade" e com pouca quantidade de água o que significa produzir a um custo menor em relação aos outros sistemas actuais.

 "Com a introdução da hidroponia, o agricultor vai poder fazer uma produção de boa qualidade em termos fitossanitário, porque a cultura é feita no abrigo onde não há incidência de grandes pragas e o que significa que não vai haver necessidade de se fazer grandes tratamentos químicos", explicou.

Essa produção que se prevê de "alta qualidade", segundo Carlos Dias, vai ser feita para ser colocada no mercado turístico que "é exigente" em termos de condições sanitárias, algo que também se pretende para a ilha nos próximos tempos.

O delegado do MDR fez saber que este é um "projecto específico" lançado pelo Governo de Cabo Verde em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), que vai contar também com a colaboração do beneficiário que deve possuir um terreno e água e arcar com 50 por cento do montante dos custos de toda a infra-estruturação.

Carlos Dias exortou os agricultores a aderirem ao projecto, já que segundo ele "só traz vantagens" e os beneficiários vão ter todo o apoio por parte da Delegação no Maio, que está a preparar um técnico na Cidade da Praia para o efeito.

"Esta tecnologia é economicamente viável para Cabo Verde, bem como para a ilha do Maio, em particular, que possui um bom clima. Por isso, espero que os agricultores se mostrem interessados nesse sistema para que possamos ter candidatos a serem escolhidos para essa primeira fase", conclui.

A hidroponia, uma técnica de cultivar plantas sem solo, onde as raízes recebem uma solução nutritiva necessária ao desenvolvimento da planta, foi introduzida em Cabo Verde desde a década de 90.



 Fonte: Inforpress/ExpressodasIlhas


terça-feira, 24 de julho de 2012

O Setor Florestal do MDR Maio está preparando para mandar fixar 9800 plantas.

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De acordo com a engenheira Teresa, o sector florestal vai mandar fixar este ano 9800 plantas em três zonas da ilha do Maio, sendo 3000 plantas para zona do Morrinho, 3000 para a zona de Cascabulho, 3000 para zona de Calheta e os restantes 800 plantas para serem distribuidas aos agricultores nas suas propriedades.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Projecto-piloto da Hidroponia lançado na Cidade da Praia.



O Ministério do Desenvolvimento Rural, em parceria com a FAO apresentou hoje, na Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde, o projecto-piloto da hidroponia em Cabo Verde.

No âmbito do projecto TCP/CVI/3304 “Mise en oeuvre des Installations Hydroponiques Pilotes au Cap-Vert”, financiado pela FAO, a Ministra Eva Ortet presidiu, esta manhã 20 de Julho, a abertura do Atelier de lançamento do projecto-piloto da hidroponia em Cabo Verde.

O objectivo é a congregação das diferentes iniciativas já existentes no país e dar um novo impulso as parcerias público/privadas nas actividades de desenvolvimento rural. Serão, no total, 16 unidades hidropónicas em várias ilhas e os beneficiados serão seleccionados mediante um concurso público.

É também segundo o coordenador do projecto, Eng.º Celestino Tavares, uma resposta a todos os que querem abraçar esta técnica da agricultura muito eficaz e prático.

Neste momento os maiores desafios são a capacitação de técnicos a nível das 12 Delegações do Ministério, para poder dar respostas as solicitações e dar seguimento/apoio, no terreno, aos beneficiados. Mais um dos desafios é preparar uma lista recomendada de variedades adaptáveis a cultivos hidropónicos.

O programa de capacitação já está pronto e na próxima segunda-feira começam as secções de formações, ministradas por 2 consultores nacionais.

Para o representante da FAO em Cabo Verde, este projecto é realização de um propósito de longa data pois, desde que chegou a Cabo Verde em 2009 esquematizou a implementação da hidroponia no país, com o argumento de que Cabo Verde precisa acompanhar as novas tecnologias, seja na poupança da água, das energias mas também no sector agrícola, pois o sector rural é um sector produtivo. Acredita que esta é uma oportunidade onde há possibilidades de implantar parcerias públicas e privadas.

Já a Ministra do Desenvolvimento Rural espera que a ADEI – Agência para o Desenvolvimento Empresarial e Inovações assuma o seu papel de gestor e alavancar o agronegócio no país.




quinta-feira, 12 de julho de 2012

Mercado Internacional de Cereais e Acúcar.




Segundo dados da Agencia Nacional de Segurança Alimentar, o preço de exportação de alguns alimentos de primeira necessidade mantiveram estáveis enquanto outros sofreram aumento e diminuição. No caso do milho e do trigo esses baixaram no mês de Junho. Condições climatéricas desfavoráveis são apontadas como as principais causas para o aumento do preço de exportação de alguns produtos como é o caso dos Cereais e oleaginosas que sofreram aumento face ao mês de Maio.

No mês de Junho, o que se pode constatar quanto aos preços dos alimentos de primeira necessidade, é que os preços de exportação do milho e do trigo estiveram em declínio em relação ao mês de Maio, com redução de 2.6% e 0.2%.

O preço do arroz permanece praticamente inalterado. Preços de exportação do açúcar foram mais firmes em Junho, registando um aumento de 4.1% relativamente ao mês anterior.

O preço dos Cereais e Oleaginosas sofreu um aumento de cerca de 11% e de 14% tendo como causa principal o impasse das condições climáticas desfavoráveis às culturas do Hemisfério Norte.

Quanto ao trigo, a situação económica mundial conseguiu suportar o mercado global o que impulsionou a queda de preços em iniciais do mês de Junho mas as preocupações com as safras posteriores pressionaram o preço, revertendo em parte as perdas iniciais.

No que toca ao preço do milho, apesar dos sucessivos aumentos provocados pela preocupação com as perspectivas para a safra do milho nos Estados Unidos, os preços médios mantiveram a tendência de baixa.

Constatou-se ainda que, os preços médios de exportação do arroz em Junho foram relativamente estáveis, com o aumento de preços do arroz da Tailândia e dos Estados Unidos compensados pela redução de preços do arroz do Vietname.

A preocupação com a disponibilidade global apertada a curto prazo, devido as condições climatéricas adversas às culturas em alguns países como o Brasil e Índia tem feito com que os preços globais de exportação do açúcar voltarem a fortalecer.



Fonte: ANSA

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O Setor de Extensão Rural está de volta com as informações sobre o cambate a peste suína Africana na Ilha do Maio.

Dra: Sara Vieira na sessão de formação.
Terminou a formação sobre a peste suína africana com os seguintes temas:

ü Como a doença se transmite, resistência de vírus, tratamento e prevenção/erradicação.

PESTE SUINA AFRICANA

 A RESISTÊNCIA DO VIRUS QUE PROVOCA A DOENÇA

 O vírus que provoca a PSA é muito resistente, e pode permanecer anos nas carcaças dos porcos infectados, congelados e mais de um ano nos produtos de charcutaria crus.

TRATAMENTO DA DOENÇA

COMO É QUE A DOENÇA SE TRANSMITE?

A transmissão da doença de um animal doente ou aparentemente são, portador de vírus para um são, faz através de:

ü Contacto directo e indirecto e por ingestão de alimentos contaminados, de carcaças de animais infectados mortos e de excreções de animais infectados (urina, fezes, sangue.);

ü Por meio de carraças;

ü Animais doentes portadores dos vírus por muito tempo;

ü Pessoas, veículos, materiais que estiverem em contacto com os animais doentes (comedores, bebedores);

PREVENÇÃO, LUTA ERRADICAÇÃO

Não existe vacina para combater a Peste suína africana.

A única forma de luta é a erradicação por abate e destruição de todos os porcos da zona infectada. Os porcos das regiões vizinhos das zonas infectadas devem ser postos em quarentena e completamente isolados para os proteger de infecção.



COMO EVITAR E CONTROLAR A PESTE SUÍNA AFRICANA NA ILHA DO MAIO?

ü Evitando a criação de porcos soltos, construindo pocilgas;

ü Evitando a compra e venda de porcos doentes e de porcos que se encontram nas zonas onde existe a doença;

ü Evitando a venda de carne e seus derivados provenientes de abate de animais doentes da peste suína;

ü Evitando a criação de outros porcos em pocilgas anteriormente ocupados por animais doentes ou mortos bem como a utilização dos mesmos comedouros e bebedouros sem que sejam desinfectados;

ü Separando os animais doentes dos sãos e colocando-os num sitio isolado;

ü Não abandonando os porcos mortos nas ribeiras, evitando a contaminação dos sãos e a propagação da doença;

ü Cavando uma cova profunda e enterrando ou queimando o porco morto;

ü Não lançando na rua ou (barranceira) sangue ou restos de água provenientes de animais doentes abatidos ou mortos;

ü Alimentando os porcos com água limpa e comida que não contenha restos ou outras partes de porcos doentes;

ü Proibindo o transporte de porcos doentes de uma zona infectada para zonas ou ilhas da peste;

ü Queimando as paredes e chão da pocilga com lança chama ou lavando-as com água quente para matar o vírus;

ü Desinfectando a pocilga com água de cal ou soda acústica a 2%;

ü Colocando na entrada da pocilga o pé de dilúvio  com creolina e desinfectando os pés e as solas dos sapatos, sempre que entrar ou sair dela;

ü Mantendo a pocilga vazia sem porcos pelo menos durante 2 meses após a desinfecção feita com a saída dos porcos doentes;


Ilha do Maio com mais 200 m3 de água dia.

Garantia do Ministro foi dada esta quinta-feira, no segundo dia de visita ao Maio. Gilberto Silva reuniu-...