sábado, 29 de dezembro de 2012

O Engº Ciro com a sua 1ª Formação na técnica agrícola.

 14/12/12, Como equilibrar uma máquica.
Carlins e Sport são dois agricultores com muitas experiências agrícolas.
 
O Engenheiro agrónomo Ciro César iniciou a sua primeira formação sobre a técnica agrícola e contou com 100% dos agricultores convidados, essa formação foi considerada uma das melhores de últimos tempos, apesar de pouco tempo, mas a visão dos agricultores está mais aberta para próximas oportunidades, recordo que o Formador é um especialista com varias formações em todas as culturas agrícolas.

 

Teve lugar nos dias 13 e 14 de Dezembro uma formação sobre técnicas agricolas.



 
A formação sobre as técnicas agrícolas que estava a decorrer na sala da reunião do MDR Maio foi um sucesso, disseram os agricultores que participaram.
A formação teve duas partes, a primeira foi a parte teórica e a segunda a parte prática no terreno de uma Cooperativa na zona de Pilão cão.
 
 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Agricultores de Morrinho exigem a reactivação do furo de Monte Vermelho.



Os agricultores da antiga Cooperativa União Camarada de Morrinho estão a exigir que o furo de captação de água do Monte Vermelho seja reactivado, o quanto antes, porque já não aguentam viver sem trabalho. O Furo do monte vermelho era que abastecia as localidades da calheta, Morrinho e Cascabulho, apos a criação do centro de dessalinização na ponta preta foi desactivada e hoje é sentida a sua falta, principalmente para os agricultores e criadores de gado.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Carvão e cebola do Maio terão o selo dos produtos genuínos de Cabo Verde .


A cebola e o carvão são os dois produtos da ilha do Maio identificados pelo Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR) para integrar a fileira dos produtos cabo-verdianos a serem contemplados com o selo de qualidade.

A informação foi dada quarta-feira pelo delegado do MDR nessa ilha, Carlos Dias, indicando que o Maio tem um forte potencial para a produção de cebola, assim como o carvão que é também muito produzido localmente. Deste modo, com base nesses indicadores, foram escolhidos para fazerem parte dos produtos que vão receber o selo de “produtos genuínos” de Cabo Verde.

Segundo aquele responsável, outros produtos como o queijo, batata-doce, abóbora, melancia e pepino poderão vir a entrar nesta fileira dos produtos genuínos, que embora não sejam produzidos ainda em grande quantidade, poderão, doravante, beneficiar desse impulso e conquistar outros mercados do país.

“Os agricultores estão muito mais sensíveis e mais preparados para produzir cebola e batata-doce sem grandes dificuldades, mas os outros também, em condições próprias, podem trazer um bom rendimento aos agricultores do Maio, agora é preciso algum trabalho e é isso que o MDR quer fazer”, enfatizou Carlos Dias.

De acordo com esse responsável, no Maio ainda não se produz com a utilização de adubos ou pesticidas e isso pode ser uma marca da ilha e se calhar de Cabo Verde,”o que pode trazer um alto valor acrescentado aproveitando o mercado turístico”.

Carlos Dias informou ainda, que os produtores de carvão, bem como os agricultores vão receber uma formação centrada nos procedimentos de “pôs colheita”, conservação e embalagem desses produtos com vista à conquista de outros mercados, nomeadamente o turístico, facto que, segundo disse, não está a acontecer neste momento porque não possuem a certificação.

A título de exemplo, Carlos Dias indicou que o carvão do Maio chega ao mercado de Santiago em sacos de 50 quilos, mas que a forma como é embalada não permite que uma pessoa que queira comprar 10 quilos o faça. Por isso, entende que se houver uma política comercial que aposte em outras alternativas em termos de embalagem poderá ser um sucesso.

Fonte: Inforpress

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Queda de 3 pontos no Índice de preços da FAO.



Dados divulgados pela FAO apontam que o índice de preços registou  uma média de 211 pontos, no mês de  Novembro de 2012, com  uma descida de 3 pontos (1,5 por cento)  em relação ao mês anterior. 

Excepto para produtos lácteos, os preços internacionais de todos os grupos de produtos, incluídos no Índice, caiu em Novembro. O açúcar sofreu a maior queda, seguido por óleos e cereais. O declínio coloca o valor do índice de Novembro quase 3% abaixo do ano anterior.

O enfraquecimento dos preços do arroz e do trigo, que mais do que compensaram o aumento nas cotações de milho, é apontado como o principal impulsionador da queda.

O “Relatório Perspectivas sobre as Colheitas” revela, ainda, que a produção para 2012 confirma uma pressão na oferta de trigo e milho  mas, quanto às perspectivas para o arroz,  continuam positivas. 

Apesar de uma contracção no consumo total de cereais em 2012/13, a proporção entre o stock e o consumo mundial de cereais caiu 2 pontos percentuais em relação à temporada anterior. 

Os dados apontam, ainda, que as perspectivas iniciais para as culturas de trigo no inverno do hemisfério norte para colheita em 2013 são desiguais, pois as condições de produção na UE são geralmente favoráveis,  mas o tempo seco está a afectar negativamente o despontar e a instalação de culturas nas principais áreas de produção dos Estados Unidos e da Federação Russa.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Os agricultores da ilha do Maio estão a braços com uma praga de gafanhotos ( Cigarrona).


 

Os agricultores da ilha do Maio estão a braços com uma praga de gafanhotos que está a destruir as culturas hortícolas. De acordo com o delegado do Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR), a praga, de nome científico Anacridium aegyptium e mais conhecido por cigarrona, ataca as acácias quando atinge a idade adulta, mas após a queda das chuvas alimenta-se nos viveiros de cebola, feijões, entre outras culturas.

Carlos Dias garante que a situação está sob controle e que o MDR já tem equipas no terreno para combater esta praga que anualmente ataca as culturas em toda a ilha. Outra estratégia adoptada passa por distribuir produtos químicos aos agricultores para a devida prevenção.

Ainda na ilha, o delegado informa que a Comissão Regional de Parceiros e as associações de Cascabulho e Morro vão juntar-se para limpar a área florestal. É que estas duas associações foram beneficiadas com fornos para produção de carvão, pelo que vão ter um papel importante tanto na limpeza como na fiscalização da densa floresta de quase quatro mil hectares, mas que tem sido sistematicamente invadida.

“O acordo vai permitir maior vigilância e qualidade na floresta e evitar que seja transformada em mata, porque aí os riscos de incêndios são ainda maiores”, frisa Dias, informando que a assinatura do protocolo de compromisso deverá acontecer até final deste ano.

 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Inauguração de obras hidráulicas na ilha do Maio.




A Ministra do Desenvolvimento Rural, Engª Eva Ortet está a visitar à ilha do Maio, hoje dia 20, para o acto de descerramento da placa de inauguração dos Diques de Recarga e de Captação, cerimónia que está a ser presidida por Sua Excelência o Senhor Primeiro-Ministro, Dr. José Maria Neves.

As referidas obras enquadram-se no âmbito do “Programa de Infra-estruturação do Sector Agrícola para a Mobilização de Águas de Escoamentos Superficiais e Subterrâneas”, financiado no quadro da Linha de Credito Português, no valor de 336 mil contos aproximadamente, correspondendo a construção de 25 Diques de grande porte, sendo 23 de Recarga e 2 de Captação, 3 Reservatórios (de 100, 200 e 300 m³), 16 Poços e 15 Ensaios de bombagem nas perfurações.

As referidas obras Hidráulicas irão permitir irrigar cerca de 113 hectares de terras agrícolas, através de uma disponibilidade diária de 3.600 m³ de água. A construção dessas obras garantiu um emprego médio diário de 150 trabalhadores durante 20 meses.

O referido acto teve lugar hoje dia 20 de Novembro do corrente ano, na ilha do Maio, localidade de Figueira Seca.

Estas infra-estruturas hidráulicas na ilha do Maio deverão mobilizar até 75 milhões de metros cúbicos de água por ano, para a agricultura e pecuária até 2015. Durante esta visita, o primeiro-ministro vai constatar in loco o andamento de vários projectos em curso para o desenvolvimento da agro-pecuária na ilha, em que a prioridade é a mobilização de água e a introdução de avançadas técnicas de rega bem como de novas espécies vegetais.

Depois do Maio, José Maria Neves segue viagem para a ilha da Boa Vista, onde vai inaugurar um novo sistema de abastecimento de água. Na ilha das dunas, JMN visita também obras nas áreas de agricultura e pecuária.

 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Agrónomo da Emater/RS-Ascar de missão em Cabo Verde.


 

No quadro da criação da nova Orgânica do Ministério do Desenvolvimento Rural e da Direcção dos Serviços da Extensão Rural e do Agronegócio, está em Cabo Verde, em missão, o engenheiro agrónomo e assessor da Presidência da Emater/RS (Empresa Brasileira de Assistência Tecnica e Extensão Rural – Rio Grande do Sul), Alberto Bracagioli Neto para, juntamente com a DGASP, desenvolver um trabalho de definição das linhas orientadoras para uma abordagem da assistência técnica e extensão rural na perspectiva de desenvolvimento do agronegócio. Foram programadas missões às ilhas de S.Antão, S.Vicente, S. Nicolau, Fogo e Santiago.

A missão faz parte de um protocolo de cooperação entre a Universidade de Cabo Verde e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde Bracagioli é Professor e Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural.

Com a duração de três semanas, estão previstas visitas às principais ilhas agrícolas do país (Santiago, Santo Antão, Fogo e Maio) para conhecer a realidade local. Da missão também faz parte a realização de palestras sobre Metodologias da Extensão Rural, dirigidas a técnicos, alunos e professores, além de encontros e reuniões de trabalho com extensionistas locais.

Segundo explica o próprio, Cabo Verde é um país caracterizado por propriedades com pouco menos de um hectare, escassos recursos hídricos e com falta de um sistema adequado que atenda aos agricultores familiares. “Vem daí a necessidade de repassar um pouco do nosso conhecimento e experiência em assistência técnica e extensão rural do país amigo, Brasil.” 

A realidade do país mostra que grande parte dos alimentos que consumimos é importada, principalmente da Europa, por isso vem-se trabalhando para adotar um modelo agrícola de produção e comercialização que diminua a dependência de produtos externos, investindo, para tanto, nos serviços de assistência técnica e extensão rural.

Na última semana da missão, está prevista a apresentação dos resultados preliminares.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Dados provisórios apontam um ano agrícola positivo.


 

O GTP – Grupo Técnico Pluridisciplinar da Direcção Geral da Agricultura Silvicultura e Pecuária, em parceria com o CILSS e outros parceiros, apresentaram no passado dia 8 de Novembro, os dados provisórios da avaliação do ano agrícola. Os dados provisórios da campanha agrícola 2012/2013 apontam para um ano positivo.

Os trabalhos de avaliação começaram a serem feitos no dia 5 de Novembro com o propósito de avaliação preliminar das produções agrícolas, nomeadamente do milho e do feijão. A ideia é analisar a situação da campanha agrícola no país, a evolução das culturas locais, bem como o mercado nacional.

Os dados foram positivos e segundo o chefe da missão do CILSS, Sanoussi Atta, quanto à perspectiva alimentar, os dados são estáveis e regista-se uma reserva de água a nível das Barragens, o que influencia numa boa perspectiva de cultivo, para a próxima época.

Os dados apontam que apesar de ter havido uma diminuição da área cultivável, cerca de -2,4 %, possivelmente devido a mobilização de água, tanto a produção de milho como a de feijão aumentaram.

A produção de milho a nível nacional teve um aumento de aproximadamente 8 % e a de feijão cerca de 7 %. Portanto, a produção do milho a nível nacional aumentou face ao ano 2011/2012 onde a ilha do Fogo registou um aumento de 10 %, São Nicolau 15,4 %, Santiago 7,8 %, Brava 7,5 %. Quanto a ilha de Santo Antão houve uma quebra na produção desse cereal em cerca de -9,4 %.

Foram deixadas algumas recomendações para a próxima campanha agrícola como conduzir, a tempo, as zonas vulneráveis a fim de assegurar a segurança alimentar dessas zonas; reforçar o sistema de estatística agrícola para uma melhor avaliação das culturas; fazer uma campanha de sensibilização para reconstruir um stock, como forma de fazer uma boa gestão e ainda sensibilizar os agricultores para a diversificação das culturas, o que implica não cultivar apenas uma variedade, como é costumeiro, mas incluir no cultivo culturas como o melão, abóbora e o amendoim, culturas que são adaptáveis ao clima de Cabo Verde.

A apresentação dos trabalhos foi feita pela equipa do GTP e dos experts da FAO e do CILSS, na sala de reunião da DGPOG, no Ministério do Desenvolvimento Rural.

 

 


 
 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A Ministra do Desenvolvimento Rural e o Primeiro-ministro visitaram as Barragens.


A Ministra do Desenvolvimento Rural e o Primeiro-ministro visitaram as Barragens de Faveta em São Salvador do Mundo e de Saquinho em Santa Catarina, ambas em construção. O objectivo é conhecer o andamento dos trabalhos.

A Ministra Eva Ortet e o Primeiro-ministro José Maria Neves mostram-se muito satisfeitos com o avanço das obras dessas duas Barragens em particular com a obra da Barragem de Faveta que conservou cerca de 6 metros de água das chuvas que caíram nos últimos dias no interior de Santiago. O Primeiro-ministro declarou que a aposta do Governo na mobilização de água no meio rural, vai beneficiar muitas famílias, garantindo o meio de sobrevivência e diminuindo o nível de pobreza do país.

A construção das Barragens está incluída no Projecto Mobilização de água para a agricultura e introdução de novas tecnologias de rega e de novas espécies. Esse projecto contempla, a construção de várias as infra-estruturas hidráulicas nomeadamente, 8 Barragens, mais de 20 diques de grande porte, furos um pouco por todo o país. Com esse projecto perspectiva-se a mobilização de até 75 milhões de metros cúbicos de água para a agricultura e pecuária, até 2015, com impacto directo no crescimento destes sectores.

Além de visita às Barragens efectuaram, também, uma visita o reservatório de distribuição de água de Achada Igreja nos Picos, a zona agrícola de Chã de Campo e Ribeirão Areia, bem como visitas aos reservatórios em construção, à rede de adução, bem como a estação de produção do Betão e Estaleiro em Águas Podres.


Questionada sobre a situação do ano agrícola, a Ministra do Desenvolvimento Rural, Eva Ortet, assegurou que o ano agrícola não está comprometido, mesmo com a baixa produção do milho registado este ano, em comparação com os anos anteriores.

“ As pessoas não devem compreender o ano agrícola apenas como a produção do milho. É verdade que em alguns lugares a produção do milho está comprometido mas, em todas as ilhas, de um modo geral, a questão da pastagem para os animais é boa”, declarou a Ministra.

Ainda no que diz respeito a construção das Barragens, o Primeiro-ministro assegurou que os mesmos estarão prontos para a sua utilização entre o ano 2013 e 2014.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Missão Internacional avalia o Ano Agrícola 2012


 

De 5 a 9 de Novembro o CILSS, através do Centro Regional AGRHYMET, em colaboração com os seus parceiros FAO, FEWS_NET, PAM e JRC/EU realizam, em Cabo Verde, uma missão conjunta que consiste na avaliação preliminar das produções agrícolas.

Trata-se de missões anuais que tem como objectivo geral avaliar a situação e os progressos da cultura, em estreita colaboração com as estruturas nacionais, ONGs e outros parceiros envolvidos, e apoiar os países na validação de dados em pesquisas agrícolas e na recolha de informações complementares para a elaboração de balanços dos cereais e avaliação alimentar na África Ocidental.

Essa equipa visa interagir com os serviços nacionais preocupados com o progresso da cultura, nomeadamente o Ministério do Desenvolvimento Rural, o Serviço Nacional de Meteorologia, Protecção Vegetal, etc. e, também, a realização de algumas visitas de terreno.

Esta comissão teve um encontro com o Director Geral do Planeamento, Orçamento e Gestão do Ministério do Desenvolvimento Rural, com a Directora dos Serviços de Cooperação, Estudos e Planificação e com a Directora Geral da Agricultura Silvicultura e Pecuária. Juntamente com o Grupo Técnico Pluridisciplinar – GTP, que faz a avaliação do ano agrícola, começaram a trabalhar no sentido de produzirem os dados provisórios sobre a produção do milho e feijões deste ano. Um encontro com a FAO vai selar o dia dessa equipa.

Este ano, estas missões tiveram duas fases. A primeira foi realizada de 24 Setembro a 5 de Outubro, onde cobriu o Golfo costeiro da Guiné (Benim, Costa do Marfim, Gana, Guiné, Libéria, Nigéria, Serra Leoa e Togo). A segunda fase começou a ser executada a 29 de Outubro e vai até 9 de Novembro, com abrangência nos países do Sahel como Burkina Faso, Cabo Verde, Gâmbia, Guiné-Bissau, Mali, Mauritânia, Níger, Senegal e Chade.

No final dessas missões conjuntas realizadas em todos os 17 países do CILSS e da CEDEAO, está prevista uma reunião regional de peritos para consultoria técnica, que terá lugar de 19 a 21 deste mês em Niamey – Níger. O objectivo é validar o equilíbrio de cereais e alimentar para 2011/12 e projectar para o ano seguinte. Cada país será representado por duas pessoas que são responsáveis para as estatísticas nacionais de alimentos.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Delegação do MDR Maio com Engenheiro Agrónomo.


 A Delegação do MDR Maio tem agora um novo Técnico Superior Cubano, chama-se Ciro César Sànchez, Engenheiro Agrónomo, mestre em sanidade vegetal e especialista em técnica de aplicação e validade de produtos fitossanitários.
 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

2013 "Ano Internacional da Quinoa"





A Assembleia-geral das Nações Unidas declara 2013 como "Ano Internacional da Quinoa", sob o lema "um futuro semeado há milhares de anos". Para os países que sofrem de insegurança alimentar, este cereal é vista como uma excelente alternativa, devido ao seu alto valor nutricional.

A Quinoa é uma planta nativa da Colômbia, Peru e Chile, que produz um grão considerado muito importante para a alimentação e à vida do homem andino. Originária dos Andes e com 3.120 variedades, a quinoa pinta o arco-íris nas áreas de cultivo  sendo a Bolívia o seu maior produtor mundial.

A cultura da Quinoa tem a capacidade de se adaptar a diferentes tipos de solos agro- ecológicos, pode ser cultivada em áreas com humidade relativa de 40 % a 88%. Resiste a temperaturas que vão de 8 a 38 graus, contém todos os aminoácidos essenciais, oligo-elementos e contém vitaminas sem glúten.

“Face ao desafio de alimentar a população mundial num contexto de mudança climática, a Quinoa aparece como uma alternativa para os países que sofrem de insegurança alimentar", salientou José Graziano da Silva, Director Geral da FAO.

O Ano Internacional da Quinoa visa atrair a atenção mundial sobre o papel desta cultura no apoio à segurança alimentar e nutricional e à erradicação da pobreza.

Graziano da Silva destacou, ainda, que os esforços da FAO para melhorar a Quinoa faz parte de uma ampla linha de trabalho desenvolvida para recuperar as culturas tradicionais e esquecidas, como forma de combater a fome e promover uma alimentação saudável.


A cerimónia oficial de lançamento do Ano Internacional da Quinoa será realizada, em Nova York, a 29 de Novembro de 2012.

 

 

 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

FAO pede reforço global da segurança alimentar.

 
 
 

 

O Director-Geral da FAO, José Graziano da Silva, afirmou na reunião Ministerial realizada no Dia Mundial da Alimentação, em Roma, que a persistência da volatilidade dos preços dos alimentos exige uma melhoria da governança global para melhor garantir a segurança alimentar. O evento contou com a participação de mais de 20 Ministros.

A reunião ministerial coincidiu com as celebrações do Dia Mundial da Alimentação e participaram ministros da Alemanha, Bangladesh, Brasil, Chade, Egipto, Equador, Eritreia, Espanha, Etiópia, França, Grécia, Guatemala, Hungria, Japão, Líbano, Moçambique, Países Baixos, Papua Nova Guiné, Portugal, República Unida da Tanzânia, Serra Leoa e Sri Lanka.

Na reunião se discutiu como pode ser aumentada a transparência nos mercados agrícolas, como a acção internacional pode ser melhor coordenada, como pode ser abordada a procura crescente por alimentos e como podem ser limitados os efeitos da volatilidade excessiva dos preços dos alimentos sobre as populações mais vulneráveis.

Graziano da Silva adiantou que os preços dos alimentos, bem como a sua volatilidade, têm aumentado nos últimos anos e que há a probabilidade de continuar a médio prazo, o que requer uma melhoria na governança em ralação à segurança alimentar.

“No mundo globalizado em que vivemos, não é possível ter segurança alimentar apenas num só país”, acrescentou.

O Director-Geral da FAO citou ainda que avanços nessa governança já se podem verificar como a criação pelo G20, do Sistema de Informação do Mercado Agrícola (AMIS), para garantir uma melhor coordenação internacional, informação e transparência do mercado.

O Ministro francês Stéphane Le Foll, que moderou a reunião, afirmou que a França continuará a apoiar todas as iniciativas políticas e quaisquer planos concretos nesse sentido.

O Director-Geral da FAO finalizou a reunião dizendo que a situação é ainda complexa, mas que a sua abordagem está sendo bem-sucedida.

 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Fórum " Cooperativas Agrícolas Alimentam o Mundo"


 

Fórum “Cooperativas Agrícolas Alimentam o Mundo” realizado, ontem, 16 de Outubro na localidade de Santa Cruz, pela Direcção de Serviços de Segurança Alimentar, assinala o ponto alto das comemorações do Dia Mundial Alimentação. Reerguer as cooperativas agrícolas, como forma de acabar com a pobreza no meio rural, esteve na ordem do encontro presidido pela Ministra do Desenvolvimento Rural.
As cooperativas agrícolas, que beneficiam milhões de pequenos agricultores, podem crescer e fazer uma contribuição ainda maior contra a pobreza e a fome, se receberem o apoio certo por parte do Governo, da sociedade civil e também das Universidades. Esta é a principal mensagem deste ano, para o Dia Mundial da Alimentação, celebrado ontem em 150 países.

No dia em que se comemora o Dia Mundial da Alimentação, 16 de Outubro, na localidade de Santa Cruz decorreu durante o dia um fórum sobre o papel que as cooperativas agrícolas desempenham em manter o equilíbrio/segurança alimentar em todo mundo e especificamente aqui em Cabo Verde.

O representante da FAO, Frans Van de Ven, não deixou de alertar que as cooperativas agrícolas muito têm feito na diminuição da pobreza em todo o mundo e que as cooperativas Cabo-verdianas devem seguir esses exemplos de cooperativas de sucesso para continuar a luta contra a fome e a pobreza, acrescentando que há possibilidade de superar as barreiras da crise, tanto a económica como a alimentar.

“Temos os meios de combater a fome e a pobreza. O que é preciso é criar meios necessários para que os agricultores possam tirar pleno proveito do trabalho que desempenham. A FAO continuará a dar o seu apoio” referiu o representante.

O presidente da Câmara de Santa Cruz, Orlando Sanches, aproveitou a ocasião para referir que actualmente a preocupação primária dos agricultores da localidade tem muito a ver com o escoamento dos seus produtos.
A Ministra Eva Ortet, por sua vez, frisou que esse dia deve ser aproveitado para reflectir nos desafios que se enfrentam para ter uma alimentação equilibrada e que Cabo Verde, sendo um país que muito depende da importação, deve ver na cooperativa agrícola uma forma de diminuir essas importações e aumentar o PIB do país.
Aos agricultores ficou a nota de que a cooperativa agrícola vai ajudar no sector do agro -negócio, criar postos de trabalhos e, por isso, não se deve ver na cooperativa apenas com uma organização de pobres, mas sim um sistema de gestão empresarial.

A ocasião ficou marcada ainda com uma visita à Cooperativa 13 de Novembro, que estava parada devido a falta de água, mas que agora se encontra em fase de reconstrução.

 

 

 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Dia Mundial da Mulher Rural e Dia Mundial da Alimentação.





O Ministério do Desenvolvimento Rural e seus parceiros assinalaram o “Dia Mundial da Mulher Rural” e “Dia Mundial da Alimentação” com a “Feira do Queijo made in Cabo Verde”. A feira que decorreu nos dias 12 e 13 na Praça Alexandre Albuquerque, na Praia, sob o lema “As Mulheres Rurais Agem e Produzem”, contou com a presença de produtoras rurais de várias ilhas.

Comemoradas, todos os anos, em vários países nos dias 15 e 16 de Outubro, este ano em Cabo Verde a data, para além de homenagear as mulheres rurais Cabo-verdianas, pretendeu divulgar e promover a qualidade de queijos feitos em Cabo Verde, como forma de criar oportunidades de negócios para as produtoras.

No acto da abertura da feira, a Ministra, Eva Ortet, salientou a necessidade de se investir na produção nacional e por consequente na sua qualidade, sem deixar de apontar o importante desempenho das mulheres do meio rural na questão da segurança alimentar.

Num mercado bastante competitivo vem sempre a tona a questão da certificação dos produtos, como forma de abranger mais mercados. Quanto a isso, a Ministra garante que já está em curso a questão da certificação e para tal o Ministério do Desenvolvimento Rural tem estado a realizar acções no domínio das boas práticas de higiene e de fabrico nas diferentes ilhas do país. Com essas acções pretende-se dotar os beneficiários de ferramentas necessárias às exigências dos mercados. 

A Representante residente das Nações Unidas, Petra Lantz, aproveitou a oportunidade para felicitar as mulheres rurais pelo excelente papel que tem desempenhado na erradicação da pobreza em Cabo verde. Segundo a mesma, nota-se, agora, que Cabo Verde teve ganhos significativos no que toca a diminuição da pobreza.

Pessoas de vários pontos da ilha puderam degustar os variedades diferenciadas de queijos, com malagueta, em pasta com salsa, enfim…dois dias com sabor a queijo na Praça Alexandre Albuquerque, acompanhado de muita música e diversão.

 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A Barragem do Poilão transbordou.


barragem de Poilão acaba de se transbordar. Farta de tanta água recebida nos últimos três dias, mais uma vez, - a terceira depois da sua construção há seis anos - a maior infraestrutura hidráulica de Cabo Verde começou já a descarregar para a Ribeira Seca milhares de metros cúbicos de água.

Tudo aconteceu na madrugada de 2 de Outubro, e a notícia correu célere por entre os povoados de São Lourenço dos Órgãos e Santa Cruz, dois concelhos do interior de Santiago que beneficiam directamente da água da barragem.

A notícia corre célere. Porquê? Porque é assim - quando a barragem fica cheia e transborda é porque a “azagua” já é uma certeza. Deixa de ser, portanto, uma miragem, uma esperança, para passar a ser uma certeza, papável e verificável a partir dos verdes milheirais a florirem pelas encostas e achadas, ou sob o manto diáfano dos orvalhos que começam a afagar as culturas pelas madrugadas da ilha.

Daí a grande expectativa no seio dos camponeses quanto à enchente da barragem, o mais novo “ex-libris” dos camponeses de Santiago e de Cabo Verde! Porque, para o homem do campo, a água é muito mais que o líquido precioso definido pelos manuais escolares. Para o homem do campo, a água é alegria, é fartura, é festa, é vida.

Barragem de Poilão é, pois, tudo isso. Porque trouxe alegria, fatura, festa, vida. E quando transborda, e colunas de água descem, cantarolando, por entre os pedregulhos da ribeira, a caminho do mar, o coração salta de alegria no peito rugoso do camponês.

É mais um ano que se venceu.

 

Bem-haja a chuva! Bem-haja a barragem de Poilão! 

 

 

 

 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Os principais benefícios da batata-doce são:



Beneficio da Batata-doce para a saúde:


 Fonte de carboidratos e fibras;

 Fonte de Vitaminas do complexo B e C;

 Combate a obesidade;

 Essencial para a saúde dos olhos, pele e do sistema respiratório;

 Regula o sistema nervoso e Digestivo;

 Possui nutrientes que auxiliam na formação dos ossos:

 Auxílio da regeneração sanguínea;

 Previne a Arteriosclerose;

 Previne a hipertensão;

 A batata-doce é parecida com a batata comum, mas é rica em açúcar, promovendo um gosto adocicado e uma consistência diferente.

A batata-doce pertence à família das Convolvuláceas e o seu nome científico é Ipomeia Batatas.

100 Gramas de Batata-doce possuem 100 calorias, um pouco menos calórica do que a batata normal. A melhor maneira de consumir a batata-doce é de forma cozida e com casca, os médicos alertam sobre o consumo de batatas fritas, que podem ser prejudiciais a saúde devido ao alto nível de gordura.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Maio: Diques financiados por Portugal aguardam pelas chuvas.


Já estão na fase final de construção os 24 diques, um depósito e um muro de protecção na ilha do Maio. A informação foi avançada por Carlos Dias, delegado do Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR) na ilha do Porto Inglês, que informa que os diques deverão receber água das chuvas ainda este ano.

As obras para a construção dos 24 diques, a maioria deles nas bacias de Chico Vaz e Figueira Capado, arrancaram no ano passado, graças a uma linha de crédito do governo português no valor de 275 mil contos. O dinheiro deu ainda para construir um muro de protecção, um depósito de água e ainda foram executados sete furos.

Depois da conclusão destas obras, Carlos Dias dá conta do próximo passo: iniciar o projecto de aproveitamento de toda a água que vai ser armazenada. É que além de melhorar a vida dos agricultores e criadores de gado, os novos reservatórios vão permitir revolucionar a agricultura na ilha do Maio, sobretudo com o cultivo de hortaliças e legumes.

Quanto ao atraso na queda das chuvas, o delegado do MDR dá conta que os agricultores e criadores de gado estão apreensivos, mas ao mesmo tempo esperançosos. Entretanto, lamenta os riscos para a campanha agrícola de sequeiro e de pasto para os animais.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Barragem de Salineiro recebe as primeiras águas.

Barragem de Salineiro



A Barragem de Salineiro, na Ribeira Grande de Santiago, ainda na fase de construção, já recebeu as suas primeiras águas, na passada quarta-feira, dia 15 de Agosto. Essas águas ainda não podem ser distribuídas aos agricultores mas trouxeram esperanças na localidade e no Concelho.

As chuvas teimam em não cair mas as poucas gotas que ficaram retidas na Barragem do Salineiro, trouxeram esperanças para os agricultores da localidade e não só.

Lançada a 10 de Outubro de 2010, a Barragem tem a capacidade para armazenar cerca de 701.830 m3 de água/ano para irrigação de cerca de 60 hectares de terreno e beneficiar directamente cerca de 240 agricultores e 240 empregos sazonais,

José Ramalho, Representante da Delegação no Concelho, adianta que a água acumulada na Barragem, ainda não pode ser distribuída para os agricultores pois falta, ainda, a finalização das obras e instalação do Projecto Agrícola para a comunidade, englobando a rede de adução de água, as redes de distribuição, criação da Unidade de Gestão de águas da Barragem, distribuição de parcelas entre outros aspectos importante para elementares. Acrescenta ainda que só para o ano é que tudo vai estar pronto para utilização de água e prática da agricultura.

A Barragem de Salineiro tem cerca de 25 metros de altura total, 8 metros de altura de fundação, 20 metros de altura do descarregador e 162 metros de comprimento no coroamento e vai ter uma ponte no coroamento, que liga as duas margens a estrada projectada para Calabaceira e Salineiro. O objectivo é atender a ideia de transformar o centro histórico de Cidade Velha numa via pedonal com esplanadas, ornamentação de espaços e parques automóveis em Achada Forte.






terça-feira, 14 de agosto de 2012

Estatística agrícola reforçada: MDR solicitou e a FAO atendeu.



A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) assinou, no passado dia 09 de Agosto, o acordo de financiamento do projecto “Assistência ao Reforço e Modernização do Sistema de Estatísticas Agrícolas e Preparação do Recenseamento Geral da Agricultura”, orçado em 472 mil dólares (aproximadamente 42.428.080 ECV) e com uma duração de 16 meses.

Foi no Ministério das Relações Exteriores que Frans Van de Ven, em representação da Organização selou o compromisso com Fernando Wahnon Ferreira, em representação do Governo de Cabo Verde.

O projecto surge a pedido do Governo, através do Ministério do Desenvolvimento Rural, que solicitou a assistência da FAO para reforçar o seu sistema estatístico para a agricultura. A cooperação permitirá renovar e modernizar o sistema de estatísticas agrícolas cabo-verdiano, com auxílio às novas metodologias e tecnologias de colecta de informações, adaptando assim às necessidades actuais e emergentes dos utilizadores, em matéria de dados disponíveis pertinentes e fiáveis.

É de recordar que no quadro do Programa de Cooperação Técnica – PCT Facility da FAO, uma missão conjunta entre esse organismo internacional e o Instituto Brasileiro de Geografia e de Estatística (IBGE), deslocou-se à cidade Praia, para verificar e propor uma estratégia de reforço das estatísticas agrícolas, em linha com a Estratégia Mundial de Reforço das Estatísticas Agrícolas e Rurais elaborada pela FAO, pelo Banco Mundial e vários parceiros nacionais e internacionais. O projecto foi também adoptado pela Comissão Estatística das Nações Unidas em 2010.

O objectivo deste projecto é contribuir na implementação desta estratégia e reforçar a capacidade do sistema estatístico nacional, para produzir atempadamente e com maior rigor um conjunto de dados actualizados sobre o sector agrícola. A exigência é que sejam facilmente acessíveis e que correspondem às necessidades prioritárias dos utilizadores e preparar o próximo Recenseamento Geral da Agricultura (RGA).

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Discurso proferido pelo Director-geral da FAO, José Graziano da Silva.





“A academia tem um papel importante na luta contra a fome” – Director-geral da FAO

Maior envolvência por parte dos académicos na investigação essencial e politicamente importante sobre a pobreza rural, sector alimentar e agrícola relativamente aos produtores de pequena escala foi o desafio lançado num discurso proferido pelo Director-geral da FAO, José Graziano da Silva.

Graziano da Silva reconhece que é um desafio usar o conhecimento académico para entender e melhorar a vida das populações rurais em todo o mundo e que é necessário observar a realidade fora dos muros das universidades.

José Graziano da Silva apelou aos académicos que desempenhem o seu papel após detalhar o que consideram como as questões mais prementes em matéria de luta contra a fome e o subdesenvolvimento rural – desde a insegurança alimentar, as deficiências nutricionais e os alimentos nocivos, até à concorrência desigual entre produtores de alimentos de pequena e grande escala.

Incentivou as universidades a investirem na agricultura ou na apropriação de terras para a realização de investigação acerca dos princípios agrícolas responsáveis.

Uma outra área que deve ser de interesse académico frisado pelo Director-geral da FAO é a de como pode-se integrar os agricultores de pequena escala nas cadeias agrícolas e alimentares acrescentando que há uma crescente concentração na cadeia agrícola e alimentar e que isso tem um impacto sobre os agricultores de pequena escala.

“Se queremos que mais pessoas tenham uma dieta saudável, baseada em alimentos frescos, teremos de reduzir os custos de transporte e armazenamento, mas também as perdas e desperdícios alimentares”, explicou.

Um outro aspecto mencionado pelo Graziano da Silva diz respeito aos mercados e as condições de trabalho rural que segundo ele são muitas vezes extremamente pobres e que a legislação laboral é mal implementada e o acesso à protecção social limitado.

Concluiu dizendo que todas essas questões precisam de um melhor esclarecimento conceptual e de propostas práticas por parte de académicos e decisores políticos”.




quinta-feira, 26 de julho de 2012

Delegação do Ministerio de Desenvolvimento Rural pretende introduzir sistema de hidroponia na ilha.





A Delegação do Ministério de Desenvolvimento Rural (MDR) no Maio pretende introduzir o sistema de hidroponia, na ilha como forma de sensibilizar os agricultores a utilizarem as novas técnicas de produção, informou esta terça-feira o delegado Carlos Dias.

Em declarações à Inforpress, esse responsável disse que este sistema permitirá ao agricultor fazer uma produção de "boa qualidade" e com pouca quantidade de água o que significa produzir a um custo menor em relação aos outros sistemas actuais.

 "Com a introdução da hidroponia, o agricultor vai poder fazer uma produção de boa qualidade em termos fitossanitário, porque a cultura é feita no abrigo onde não há incidência de grandes pragas e o que significa que não vai haver necessidade de se fazer grandes tratamentos químicos", explicou.

Essa produção que se prevê de "alta qualidade", segundo Carlos Dias, vai ser feita para ser colocada no mercado turístico que "é exigente" em termos de condições sanitárias, algo que também se pretende para a ilha nos próximos tempos.

O delegado do MDR fez saber que este é um "projecto específico" lançado pelo Governo de Cabo Verde em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), que vai contar também com a colaboração do beneficiário que deve possuir um terreno e água e arcar com 50 por cento do montante dos custos de toda a infra-estruturação.

Carlos Dias exortou os agricultores a aderirem ao projecto, já que segundo ele "só traz vantagens" e os beneficiários vão ter todo o apoio por parte da Delegação no Maio, que está a preparar um técnico na Cidade da Praia para o efeito.

"Esta tecnologia é economicamente viável para Cabo Verde, bem como para a ilha do Maio, em particular, que possui um bom clima. Por isso, espero que os agricultores se mostrem interessados nesse sistema para que possamos ter candidatos a serem escolhidos para essa primeira fase", conclui.

A hidroponia, uma técnica de cultivar plantas sem solo, onde as raízes recebem uma solução nutritiva necessária ao desenvolvimento da planta, foi introduzida em Cabo Verde desde a década de 90.



 Fonte: Inforpress/ExpressodasIlhas


terça-feira, 24 de julho de 2012

O Setor Florestal do MDR Maio está preparando para mandar fixar 9800 plantas.

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De acordo com a engenheira Teresa, o sector florestal vai mandar fixar este ano 9800 plantas em três zonas da ilha do Maio, sendo 3000 plantas para zona do Morrinho, 3000 para a zona de Cascabulho, 3000 para zona de Calheta e os restantes 800 plantas para serem distribuidas aos agricultores nas suas propriedades.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Projecto-piloto da Hidroponia lançado na Cidade da Praia.



O Ministério do Desenvolvimento Rural, em parceria com a FAO apresentou hoje, na Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde, o projecto-piloto da hidroponia em Cabo Verde.

No âmbito do projecto TCP/CVI/3304 “Mise en oeuvre des Installations Hydroponiques Pilotes au Cap-Vert”, financiado pela FAO, a Ministra Eva Ortet presidiu, esta manhã 20 de Julho, a abertura do Atelier de lançamento do projecto-piloto da hidroponia em Cabo Verde.

O objectivo é a congregação das diferentes iniciativas já existentes no país e dar um novo impulso as parcerias público/privadas nas actividades de desenvolvimento rural. Serão, no total, 16 unidades hidropónicas em várias ilhas e os beneficiados serão seleccionados mediante um concurso público.

É também segundo o coordenador do projecto, Eng.º Celestino Tavares, uma resposta a todos os que querem abraçar esta técnica da agricultura muito eficaz e prático.

Neste momento os maiores desafios são a capacitação de técnicos a nível das 12 Delegações do Ministério, para poder dar respostas as solicitações e dar seguimento/apoio, no terreno, aos beneficiados. Mais um dos desafios é preparar uma lista recomendada de variedades adaptáveis a cultivos hidropónicos.

O programa de capacitação já está pronto e na próxima segunda-feira começam as secções de formações, ministradas por 2 consultores nacionais.

Para o representante da FAO em Cabo Verde, este projecto é realização de um propósito de longa data pois, desde que chegou a Cabo Verde em 2009 esquematizou a implementação da hidroponia no país, com o argumento de que Cabo Verde precisa acompanhar as novas tecnologias, seja na poupança da água, das energias mas também no sector agrícola, pois o sector rural é um sector produtivo. Acredita que esta é uma oportunidade onde há possibilidades de implantar parcerias públicas e privadas.

Já a Ministra do Desenvolvimento Rural espera que a ADEI – Agência para o Desenvolvimento Empresarial e Inovações assuma o seu papel de gestor e alavancar o agronegócio no país.




Ilha do Maio com mais 200 m3 de água dia.

Garantia do Ministro foi dada esta quinta-feira, no segundo dia de visita ao Maio. Gilberto Silva reuniu-...