domingo, 19 de janeiro de 2014

Cabo Verde no 57.ª posição dos países com pior alimentação


Cabo Verde no 57.ª posição dos países com pior alimentação.

Cabo Verde é o 57.º país com pior alimentação no mundo. No entanto, em relação a países de expressão portuguesa,  Angola está entre os três países com pior alimentação, em particular devido ao custo dos alimentos e à volatilidade dos preços, revela um índice hoje divulgado que coloca Holanda, França e Suíça como os três melhores.O índice "Good Enough to Eat" ("Suficientemente bom para comer"), elaborado pela organização não-governamental Oxfam, avalia a situação alimentar de 125 países do mundo tendo em conta quatro questões: se as pessoas comem o suficiente, se as pessoas conseguem pagar os alimentos, se os alimentos são de qualidade e quais os malefícios na saúde provocados pela alimentação (obesidade, diabetes).

No topo da lista dos que melhor comem estão os holandeses, os franceses e os suíços, enquanto no último lugar está o Chade, antecedido da Etiópia e de Angola, ambos na penúltima posição.

Portugal ocupa a 8.ª posição, ex-aequo com a Irlanda, Itália, Luxemburgo e Austrália.

Todos os 20 melhores países são europeus excepto um (a Austrália), sendo a ausência de desnutrição e o total acesso a água potável os fatores que mais pesam na sua classificação.

Entre os 30 últimos, há 26 países africanos (incluindo Angola e Moçambique) e quatro asiáticos, Laos, Bangladesh, Paquistão e Índia.

No caso de Angola, os fatores que mais pesam na classificação são o custo dos alimentos e a volatilidade dos preços da comida, a que se soma a má diversidade nutricional e o reduzido acesso a água potável.

"Angola sofre o nível mais alto de volatilidade dos preços de todos os países no índice, exceto o Zimbabué", alerta a Oxfam, explicando que os preços elevados dos alimentos impõem um enorme custo humano aos pobres do mundo, que gastam até 75% dos seus rendimentos em comida.

A classificação de Angola no critério da volatilidade dos preços, acrescenta a organização, "reflecte a inflação elevada e instável que tem afectado toda a economia do país na última década, tornando difícil aos angolanos poupar e pagar necessidades básicas, incluindo alimentos.

No que diz respeito à qualidade dos alimentos, a Oxfam explica que 60% das dietas dos angolanos se baseiam em simples hidratos de carbono e quase metade da população não tem acesso a água potável para preparar os seus alimentos em segurança e com condições de higiene.

Entre os restantes países de língua Portuguesa, Moçambique está na 118.ª posição, sobretudo devido à falta de diversidade nutricional e ao reduzido acesso a água; enquanto a Guiné-Bissau está no 88.º lugar, São Tomé e Príncipe no 77.ª e o Brasil no 25.ª.

No comunicado em que apresenta o índice, a Oxfam, sediada em Londres, recorda que um em cada oito cidadãos do mundo "vai para a cama com fome todas as noites, apesar de existir comida suficiente para toda a gente".

"O consumo excessivo, a má utilização dos recursos e o desperdício são elementos comuns de um sistema de deixa centenas de milhões sem nada que comer", sublinha o comunicado.

Lusa
 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

2014 designado Ano Internacional para a Agricultura Familiar

 


2014 ano int agri familiarA FAO designou o ano de 2014 como o ano Internacional para a Agricultura Familiar. Contribuir para melhorar o perfil da agricultura familiar, concentrando a atenção sobre o seu papel em aliviar a fome e a pobreza, garantir a segurança alimentar e melhorar os meios de subsistência, além de proteger o meio ambiente e a biodiversidade estão da base dessa designação.

O conceito de agricultura familiar abrange vários elementos. A agricultura familiar inclui todas as actividades agrícolas de base familiar estando esta ligada, a diversas áreas do desenvolvimento rural. Ela consiste num meio de organização das produções agrícola, florestal, pesqueira, pastoril sob a gerencia de uma família e predominantemente dependente de mão-de-obra familiar, tanto de mulheres quanto de homens.

Tanto em países desenvolvidos quanto em países em desenvolvimento, a agricultura familiar é a forma predominante de agricultura no sector de produção de alimentos.

O Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF) tem como principal objectivo promover em todos os países, políticas públicas que favoreçam o desenvolvimento sustentável de sistemas de produção agrícola, baseados em unidades familiares, fornecer orientações para se pôr em prática essas políticas, incentivar a participação de organizações de agricultores bem como, consciencializar a sociedade civil para a importância de apoiar a agricultura familiar.

O AIAF 2014 visa ainda destacar o perfil da agricultura familiar e dos pequenos agricultores, focalizando a atenção mundial no seu importante papel na erradicação da fome e pobreza, provisão de segurança alimentar e nutrição, melhora dos meios de subsistência, gestão dos recursos naturais, protecção do meio ambiente e para o desenvolvimento sustentável, particularmente nas áreas rurais.

A agricultura familiar desempenha um importante papel socioeconómico, ambiental e cultural.

Ilha do Maio com mais 200 m3 de água dia.

Garantia do Ministro foi dada esta quinta-feira, no segundo dia de visita ao Maio. Gilberto Silva reuniu-...