domingo, 30 de junho de 2013

Uma outra barragem para Ilha de Santiago.

JMN anuncia que barragem de São João Baptista já tem financiamento

O primeiro-ministro José Maria Neves anunciou, na manhã deste sábado, que o Governo já tem o financiamento para a construção de mais uma barragem na ilha de Santiago. A mesma vai localizar-se em São João Baptista, no concelho de Ribeira Grande de Santiago.

Com isso, RGS vai ter duas barragens, já que a de Salineiro foi inaugurada este sábado. O acto contou com a presença de várias autoridades nacionais e locais, além de convidados e populares que não esconderam a sua satisfação por mais esta conquista.

O edil da RGS, Manuel de Pina, agradeceu ao Governo “por esta grande obra” inaugurada no dia em que se comemora as festas de Nhu São Pedro e aproveitou para pedir a este santo para abençoar a infra-estrutura com chuvas.
Eva Ortet, ministra do Desenvolvimento Rural, num discurso emocionado, recordou o engenheiro Horta, falecido em Abril do ano corrente, pelo contributo que deu na construção da referida barragem e lançou o repto a JMN para que se coloque o nome daquele engenheiro como forma de homenagem. Neves disse que já registou o pedido.
Ao todo a ilha de Santiago vai contar com sete barragens (duas delas já prontas, as de Poilão em funcionamento e agora a de Salineiro), a de Faveta, a inaugurar no próximo dia 20, a de Saquinho (20 de Setembro) e depois as de Flamengo e Principal e ainda a de São João Batista, agora anunciada pelo PM.
Outras barragens já estão em construção, como as de Figueira Gorda e Ponta de Cagara (Santo Antão) e Banca Funda (São Nicolau).
A construção de barragens e diques faz parte do programa que o governo de JMN pretende realizar no sector agrícola, com vista à sua modernização. Trata-se também da realização do sonho de várias gerações de cabo-verdianos que pela altura das chuvas viam as águas a correr para o mar sem qualquer aproveitamento.
CG

sábado, 29 de junho de 2013

Barragem de Salineiro.

CORREIO DAS ILHAS

Barragem de Salineiro, o novo paraíso de Santiago29 Junho 2013

Que venha a chuva! É este o pedido esperançoso de batucadeiras, agricultores e criadores de gado, do presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, da ministra do Desenvolvimento Rural, do Primeiro-ministro de Cabo Verde e das dezenas de pessoas que testemunharam na manhã deste sábado, 29, a inauguração da barragem de Salineiro, no concelho de Ribeira Grande de Santiago. Depois de Poilão, o novo paraíso da ilha de Santiago está pronto para receber 701 mil metros cúbicos de água já nas próximas chuvas e revolucionar a agricultura e pecuária na região.

Barragem de Salineiro, o novo paraíso de Santiago
Alegria, emoção e esperança. São estes os sentimentos que emanam nas gentes de Salineiro, que agora podem dizer alto e bom som: temos a nossa barragem. João da Luz, representante dos agricultores desta zona rural da Ribeira Grande de Santiago, diz que a barragem é obra de uma grandeza enorme, que irá beneficiar todos os sectores de actividade.
Por isso, garante que vai lhe dar o devido valor porque é uma porta que se abre para a melhoria da qualidade de vida de todos. "Si tchuva bem", João da Luz pede agora apoios para preparar os terrenos e instalar o sistema de rega gota-gota. “Juntos, estamos preparados para entrar na grande batalha, que é agricultura”, perspectiva este agricultor de Salineiro com um brilho nos olhos.
Quem também não esconde a sua alegria é o presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago. No seu discurso, Manuel de Pina começou por agradecer ao Governo de Cabo Verde por esta “obra grandiosa” e diz que hoje é um dia de festa que representa uma “nova viragem” para todo o concelho.
O edil diz ainda que é um dia muito especial porque após as chuvas vai abrir novas perspectivas para a agricultura, mas também a barragem vai preservar o sítio histórico da Cidade Velha, que todos os anos é fustigado pelas cheias. Enaltece ainda o facto de a ponte da barragem passar a ligar Salineiro e Calabaceira, onde irá passar o anel rodoviário da Cidade Velha.
Por sua vez, o Primeiro-ministro considera que a inauguração da barragem de Salineiro significa um grande dia para Cabo Verde. Para José Maria Neves, é o concretizar de um sonho de melhoria da qualidade de vida das gentes da Ribeira Grande de Santiago. Para o chefe do Governo a nova infra-estrutura não só vai revolucionar o meio rural com a mobilização de água como também significa centena de postos de trabalho e dezenas de empresas no sector do agro-negócios.
“Estamos a introduzir novas tecnologias de produção agrícola e a apoiar os agricultores na empresarialização do sector. Queremos dar um salto enorme em termos de agro-negócios para criarmos mais empregos e mais dinâmicas de crescimento, combatendo a pobreza e melhorando a qualidade de vida das pessoas no campo”, disse José Maria Neves, garantindo que cada barragem tem um programa para apoiar os agricultores no sentido de produzirem mais e melhor, transformarem os produtos agrícolas e inseri-los no mercado nacional.
A barragem de Salineiro está orçada em mais de 500 mil contos e contou com o apoio do Governo de Portugal e do BPN. Vai beneficiar cerca de 500 agricultores e mais de duas mil pessoas, directa e indirectamente, do concelho. No próximo dia 20 de Julho será inaugurada a barragem de Faveta, nos Picos, concelho de São Salvador do Mundo.
RP

Barragem de salineiro é inaugurada hoje.


A Barragem de Salineiro, no concelho da Ribeira Grande de Santiago, já está pronta e será inaugurada na manhã deste sábado pelo Primeiro-ministro, José Maria Neves, e pela ministra do Desenvolvimento Rural, Eva Ortet. Depois de Poilão esta a segunda barragem que o país ganha e começa a receber água já nas próximas chuvas.
A Barragem de Salineiro, situada a dois quilómetros a montante da localidade com o mesmo nome, tem uma capacidade de armazenamento de 701 mil metros cúbicos de água e vai irrigar cerca de 58 hectares de terra nas zonas de Salineiro e a norte de Calabaceira e beneficiar dezenas de agricultores.

Esta barragem, orçada em mais de 500 mil contos, tem 26 metros de altura e 168 do coroamento – que vai servir de passagem na via pedonal para a Cidade Nova - e ainda uma rede de aducção de mais de 500 metros que vai regar essas localidades.

A barragem de Salineiro tem uma galeria interna que permite, sempre que necessário, fazer os arranjos no seu interior. Dispõe também de dispositivos de toma de água, munidos de válvulas de serviço e de emergência e dotados de um sistema de filtros (limpeza) nas bocas de entrada para a retenção de materiais finos.

A largura do coroamento é de oito metros de forma a permitir o trânsito de viaturas nos dois sentidos da nova via a ser brevemente construída ligando as povoações de Calabaceira a de Salineiro.

A água das chuvas que caía na ribeira era desperdiçada e ia directamente para o mar, provocando grandes estragos nas propriedades agrícolas, principalmente no vale e na própria cidade de Ribeira Grande de Santiago. Agora, com a sua retenção, passará a ser utilizada na rega de todo o perímetro agrícola envolvente e terá um impacto directo na vida e na economia das famílias dessas localidades.

E mais: vai recarregar as planas freáticas subterrâneas de modo a haver mais água nas nascentes, nos furos e poços, fazendo com que toda a zona circundante fique completamente verde e os mercados mais e melhores abastecidos com grande variedade de produtos.

A Câmara Municipal de Ribeira Grande de Santiago já saudou a inauguração da nova barragem, dizendo que "irá provocar profundas renovações do tecido social, económico e paisagístico do Município". Em nota, a autarquia escreve ainda que a barragem vai permitir o desenvolvimento e ordenamento do território municipal, provocando "uma consequente profunda revolução da estrutura viária do Município".

Depois de Poilão, no concelho de São Lourenço dos Órgãos, esta é a segunda barragem que o país ganha para revolucionar a agricultura e a pecuária. Faveta (Picos), Saquinho (Santa Catarina), Banca Furado (São Nicolau) e Canto da Cagarra (Santo Antão) são as outras barragens que ainda estão em construção.
fonte/ASEMANA

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Mais barragem na ilha de Santiago.


Barragem de Salineiro já está concluída e a inauguração vai acontecer neste sábado

banner Barragem Salineiro

A Barragem de Salineiro já está concluída e a inauguração vai acontecer neste sábado, 29 de Junho, pelas 9.30. O ato será presidido pelo Primeiro-Ministro José Maria Neves na presença da Ministra Eva Ortet e de várias entidades.

Situada na Ribeira Grande de Santiago acerca de 2 km a montante da localidade de Salineiro, tem uma capacidade de armazenamento de 701 mil metros cúbicos de água e vai irrigar cerca de 58 hectares de terra nas zonas de Salineiro e a norte de Calabaceira. Esta barragem, orçada em mais de 500 milhões de escudos, tem 26 metros de altura e 168 do coroamento – que vai servir de passagem na via pedonal para a Cidade Nova - e ainda uma rede de adução de mais de 500 metros que vai regar essas localidades.
A barragem de Salineiro tem uma galeria interna que permite, sempre que necessário, fazer os arranjos no seu interior.
Dispõe também de dispositivos de toma de água, munidos de válvulas de serviço e de emergência e dotados de um sistema de filtros (limpeza) nas bocas de entrada para a retenção de materiais finos.
A largura do coroamento é de 8m de forma a permitir o trânsito de viaturas nos 2 sentidos da nova via a ser brevemente construída ligando as povoações de Calabaceira a de Salineiro.
Uma infraestrutura que se junta a barragem de Poilão, Faveta e as demais que estão sendo construídas em várias ilhas do Pais e que vão revolucionar a agricultura e a pecuária em Cabo Verde.
O prazo da execução da obra foi de 24 meses e durante a sua execução garantiu emprego a mais de uma centena e meia de pessoas.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Dia Internacional da Luta contra a Desertificação em Cabo Verde.



Comemoração do Dia Internacional da Luta contra a Desertificação em Cabo Verde

desert aguaA mudança climática, a pobreza, a destruição da vegetação, as práticas agrícolas inadequadas e o sobre pastoreio são as causas que mais contribuíram para o aceleramento da erosão e para a consequente degradação dos solos. No século passado, a situação passou a ser de tal forma preocupante que as autoridades decidiram pela realização de medidas concretas de restauração de ecossistemas degradados. Foi assim que a administração colonial começou, a partir dos anos 30, a realizar actividades de florestação, tendo atingido até 1975 uma área de pouco menos de 3000 hectares, sobretudo nas zonas altas de algumas ilhas montanhosas.
Em 1994, a Assembleia Geral da Nações Unidas, declarou 17 de Junho, o dia Mundial da Luta contra a Desertificação e a seca, promovendo actividades para a implementação da Convenção   nos países atingidos seriamente pelo fenómeno de desertificação e da seca, particularmente na África.
Cabo Verde, País signatário da referida Convenção e enquanto país Saheliano, faz parte do grupo de países afectados pela seca e pela desertificação. Tem levado a cabo um conjunto de medidas e políticas públicas de luta contra este fenómeno, destacando-se a restauração das zonas degradadas, através da florestação e da construção de infra-estruturas mecânicas de conservação de solos e água, elaboração do Programa de Acção Nacional da Luta Contra a Desertificação (PAN/LCD), PNIA (Plano Nacional de Investimento Agrícola e a Estratégia Financeira Integrada (EFI) além de complementaridades com outras políticas públicas.
Este ano (2013) o tema para a comemoração de 17 de Junho é a Seca e a escassez da água baseado no slogan – Não deixe o nosso Futuro secar.
Nesta data da comemoração e de elevada pertinência no contexto da Gestão Sustentável das Terras para o nosso país Parte da Convenção da Luta contra a Desertificação a Direcção Geral do Ambiente e a Direcção Geral de Agricultura e o Desenvolvimento Rural, leva a cabo as actividades relativas a comemoração da referida Convenção cuja acto central será no Concelho de Santa Catarina – Ilha de Santiago em estreita colaboração com a Delegação do Ministério de Desenvolvimento Rural.

domingo, 16 de junho de 2013

Governo assina contrato para executar Barragens de Flamengos e Principal

CORREIO DAS ILHAS

16 Junho 2013

O Governo de Cabo Verde e a empresa Monte Adriano assinam este mês de Junho o contrato para a execução do Projecto de Ordenamento das Bacias Hidrográficas de Flamengos e Principal, a ser implementado no concelho de São Miguel, ilha de Santiago. As obras, financiadas pelo BADEA através de um acordo de empréstimo no valor de 10 milhões de dólares, vai permitir construir duas barragens, 19 diques para captação de águas superficiais e 25 outros para as águas subterrâneas.

Governo assina contrato para executar Barragens de Flamengos e Principal
O Ordenamento das Bacias Hidrográficas de Flamengos e Principal prevê a construção de duas barragens e 44 diques – 19 de águas superficiais e 25 de águas subjacentes –, bem como, abrir e equipar 15 furos, construir 34 reservatórios de água nas imediações. Desses reservatórios 19 poderão armazenar 30 m3 cada, mas os outros 15 terão mais do triplo dessa capacidade: 100 m3. Tudo isso sem contar as inúmeras redes de distribuição de água.
Só a Barragem de Flamengos, orçada em 358 mil contos, vai armazenar 852 mil metros cúbicos de água. As obras previstas para arrancar no próximo mês de Julho devem ser executadas no prazo de 15 meses. Ilídio Furtado, da Unidade de Coordenação do Projecto, diz que na fase de construção as obras vão mobilizar 140 trabalhadores.
E quando a barragem começar a funcionar, “teremos 60 novos hectares de áreas irrigadas nesta zona, o que permitirá aos agricultores intensificar e diversificar as culturas de regadio e aumentar a produção. O rendimento das famílias irá também melhorar, ajudando a reduzir a pobreza”.
Os agricultores da zona serão formados nas novas técnicas de irrigação, produção agrícola e animal. Mais: devem passar por um curso de gestão e estrutura comunitária.
O Projecto de Ordenamento das Bacias Hidrográficas de Flamengos e Principal resulta de um empréstimo que o Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África (BADEA) concedeu ao Governo de Cabo Verde em Julho de 2009. Este projecto de Ordenamento das Ribeiras de Flamengos e Principal – duas barragens, 44 diques, 15 furos, 34 reservatórios de água e uma grande rede de distribuição de água para toda a região – tem um custo global de 10 milhões de dólares. O Badea financia nove milhões, ou seja, 90% do valor total. O Estado de Cabo Verde entra com o restante (10%), ou seja, 1 milhão de dólares. O nosso país também deve responder por “7,2% do custo total das obras de mobilização de água bem como de funcionamento da Unidade de Gestão”, informa Furtado.
O projecto vai beneficiar de forma directa 764 famílias das ribeiras de Flamengos e Principal. Prevê-se que mobilizará dois milhões de metros cúbicos de água por ano, o que implica novas áreas irrigadas, aumento exponencial da produção agrícola e pecuária na Região, potenciando assim o agronegócio como um dos ramos mais sólidos e promissores da economia cabo-verdiana. É o sonho de António Nunes a frutificar nos campos de Santiago, para a inclusão social e económica das famílias rurais cabo-verdianas.
Constança de Pina

terça-feira, 11 de junho de 2013

FAO e OCDE prévêem abrandamento da produção agrícola mundial.

a-faoO novo relatório publicado ontem 6 de Junho, pela FAO e Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, diz que a produção agrícola mundial crescerá menos do que o habitual, ao longo da próxima década. O crescimento anual será de 1,5 % ao ano inferior aos 2,1 % registado entre 2003 e 2012.
A limitada expansão das terras agrícolas, o aumento do custo de produção, a crescente limitação dos recursos e as maiores pressões ambientais são as principais razões apontadas para esta tendência.
Devido a um crescimento de produção mais lento e a uma maior procura, inclusive em relação aos biocombustíveis, prevê-se que os preços se mantenham acima das médias históricas na produção agrícola e pecuária.
agro florestalO relatório referiu, ainda, que a agricultura se tornou num sector cada vez mais orientado para o mercado e não pelas políticas, como era no passado, o que oferece aos países em desenvolvimento importantes oportunidades de investimento e benefícios económicos.
"Enquanto as reservas alimentares nos principais países produtores e consumidores se mantiverem baixas, o risco da volatilidade dos preços aumenta. A seca generalizada, como a que vivemos em 2012, aliada a reservas alimentares baixas, pode levar a um aumento dos preços a nível mundial entre 15 e 40 por cento", adverte o relatório da OCDE/FAO.
A China, com um quinto da população mundial, um crescimento elevado dos rendimentos e um sector agro-alimentar em rápida expansão, terá uma enorme influência nos mercados mundiais e é o principal foco do relatório.
O Secretário-Geral da OCDE, Angel Gurría, afirmou que “as perspectivas para a agricultura mundial são relativamente positivas, com uma forte procura, uma expansão do comércio e preços altos. Mas, este quadro assume uma recuperação económica contínua. Se não formos capazes de dar a volta à economia mundial, o investimento e o crescimento na agricultura serão prejudicados e a segurança alimentar pode ficar comprometida. ”
Quanto aos Governos ficou o conselho de criar contextos que sejam propícios ao crescimento e comércio. "As reformas agrícolas têm desempenhado um papel fundamental no notável progresso da China ao nível da expansão da produção e da melhoria da segurança alimentar nacional".
José Graziano da Silva, Director-Geral da FAO afirmou que “os elevados preços dos alimentos constituem um incentivo para o aumento da produção e é preciso fazer o melhor que se pode para garantir que os agricultores pobres beneficiem deles. ”
Acrescentou ainda que "a produção agrícola da China tem tido um extraordinário sucesso. Desde 1978, o volume da produção agrícola aumentou praticamente cinco vezes e o país tem feito progressos significativos no sentido de uma maior segurança alimentar. A China está no caminho certo para atingir o primeiro objectivo de desenvolvimento do milénio de redução da fome.”
Embora a produção da China se tenha expandido e a segurança alimentar tenha melhorado, aconselhou-se que o país deva dar mais atenção às questões ambientais e de recursos.
Segundo o Director geral, a FAO está disposta a colaborar com a China no sentido de encontrar soluções viáveis e duradouras.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

1º Encontro com Guardas florestais.



O novo Delegado do MDR  Maio, José Ramalho reuniu – se  no passado dia 24 de Maio do corrente ano com os Guardas florestais de toda a ilha para se discutirem as novas  orientações para melhor proteger o perímetro florestal da ilha. 

As preocupações levantadas pelos Guardas foram as seguintes:

ü Número de guardas insuficientes para toda a extensão da ilha.

ü Falta de identificação dos mesmos.

ü Necessidades de Uniforme ou alguns equipamentos existentes na Delegação.

Por sua vez o Delegado disponibilizou em tudo fazer para melhoria dos Guardas nos seus postos de trabalhos.

 

domingo, 2 de junho de 2013

Cultura de estufa expande-se na ilha Brava.

CORREIO DAS ILHAS.

02 Junho 2013

A ilha Brava vai beneficiar de um pacote de quatro projetos para cultura de estufa, abrangendo a produção de morango e hortaliças diversas. Um passo importante e que representa a introdução de técnicas modernas na agricultura da ilha mais a sul do arquipélago.

Cultura de estufa expande-se na Brava
Começou esta semana a montagem de duas estufas para a produção agrícola na Brava: uma na localidade de Nossa Senhora do Monte e outra na zona de Covoada. Os dois projetos representam um investimento de cerca de três mil contos do Ministério de Desenvolvimento Rural. As estufas começam a receber plantas em fins de Julho próximo.
O delegado do MDR, José Lenine Carvalho, precisa que a estufa de Nossa Sra. de Monte vai ser implantada nas terras do agricultor José Gomes Pires, abrangendo uma área de 270m2. Visa produzir três toneladas de morango por ano, uma fruta pouco encontrada na ilha e com alto valor comercial (500$00 kg). Já a estufa de Covada cobrirá uma superfície de 540m2 e está projetada para produzir 16 toneladas de tomate por ano. O contemplado é o agricultor José Vieira, que se propõe ainda desenvolver culturas de pimentão, melancia, alface entre outras espécies hortícolas. Dois outros projetos similares devem arrancar neste 2013, agora nas localidades de Cova de Joana e Cova Rodela.
Para o responsável local do MDR, escusado será falar na “revolução” que a cultura de estufa irá trazer à agricultura da ilha. “Além de permitir menor incidência de pragas e doenças nas plantas, a cultura de estufa produz durante todo o ano, em maior quantidade, e protege as espécies vegetais de variações climáticas bruscas”, aponta José Lenine Carvalho.
A mesma fonte informa que o MDR tem já em marcha um programa de plantio. Desta feita, são uns cinco mil pés de fruteiras que vão ser levados às zonas altas da ilha, durante o tempo da Azágua. Mais, o Ministério vai equipar uma área de um hectare com o sistema de rega gota-gota, para apoiar os agricultores da ilha. “Com a execução desses projetos, vamos aumentar a produção agrícola, diversificar os produtos, gerar mais rendimentos às famílias e melhorar a dieta alimentar da população da Brava”, conclui José Lenine Carvalho.

Ilha do Maio com mais 200 m3 de água dia.

Garantia do Ministro foi dada esta quinta-feira, no segundo dia de visita ao Maio. Gilberto Silva reuniu-...