segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Doença de gado bovino preocupa autoridades no Maio.

CORREIO DAS ILHAS

A SEMANA

Uma doença ainda não identificada está a preocupar o delegado do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural na ilha do Maio. José Roberto Ramalho diz que está a ser contactado por vários criadores que lhe relatam casos da doença em vacas, mas até agora apenas teve conhecimento de um morto.

Doença de gado bovino preocupa autoridades no Maio
O caso está a ser acompanhado de perto pela delegação do MDR na ilha de Porto Inglês. José Ramalho explica que a doença, ainda não identificada, foi detectada há cerca de uma semana e ataca essencialmente vacas e bois. Manifesta-se com mais intensidade nas zonas de Morro, Calheta, Morrinho e Cascabulho. O delegado do MDR diz que até agora, só chegou ao seu conhecimento a morte de uma vaca, o que considera normal, mas relatos dos criadores apontam muitos mais animais a morrerem.
“Temos estado em contacto permanente com a veterinária no terreno, que nos informou que os animais que estavam doentes e que foram medicados estão a evoluir favoravelmente”, afirma.
A veterinária Sara Vieira confirma que se tem deslocado aos locais sempre que é chamada a intervir. "Depois da observação aconselhamos as pessoas a separarem o animal doente dos demais até a sua recuperação. Mas infelizmente houve alguns criadores que não tiveram a mesma postura, o que causou a morte dos seus animais”.
Entretanto, os técnicos já estão a recolher as amostras que vão enviar à capital do país o mais breve possível, para determinar  exactamente o que é esta doença.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Maio: Perspectiva-se um bom ano agrícola mas é necessário ainda mais chuva - delegado do MDR.



Porto Inglês, 16 Out (Inforpress) – O delegado do Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR) na ilha do Maio, José Ramalho disse hoje á Inforpress que perspectiva-se um bom ano agrícola, mas é preciso ainda mais chuva para que haja recarga dos lençóis freáticos para agricultura de regadio.

José Ramalho indicou que na zona centro norte da ilha o milho e o feijão estão garantidos, bem como o pasto para os animais, mas admitiu no entanto que os diques de retenção de água não conseguiram reter a quantidade suficiente para garantir que a agricultura de regadio venha a ter a continuidade nos próximos meses como aconteceu nos anos anteriores.

“Esperemos que nos próximos dias caem mais chuvas em quantidades para garantir o ano agrícola principalmente na zona sul que registou ainda pouca quantidade de chuva, facto que está a impossibilitar a agricultura de sequeiro e mesmo de regadio, porque houve pouca quantidade de recarga nos diques de retenção”, fez saber.

Para o delegado do MDR na ilha, a situação é bastante animadora, principalmente na zona centro norte, mas augura ainda mais chuva que garanta água para a agricultura de regadio.

Segundo disse, apesar de ter havido precipitação regular durante o mês de Setembro, os diques em algumas zonas ainda não receberam nenhuma recarga de água.

Entretanto, o delegado do MDR exorta contudo aos agricultores no sentido de irem fazendo o stock de pastos para alimentação dos seus animais, como forma de se precaver dos períodos mais difíceis.

WN
Inforpress/fim

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Governo lança hoje "Dia Mundial da Mulher Rural" o Prémio Nacional do Agronegócio.


publicado em: 15 Out 2013

O prémio compreenderá três categorias: Projecto Inovador no sector do agronegócio, Jovem Agricultor e Mulher Empreendedora.


Com o prémio, segundo uma nota do Governo, pretende-se promover e reforçar as iniciativas privadas inovadoras e a promoção de parcerias público-privadas nos investimentos que contribuem para o desenvolvimento da produção agro-pecuária e do agronegócio.

Dar respostas aos desafios inerentes ao desenvolvimento e promoção do empreendedorismo rural, a organização da produção e dos produtores e a identificação de segmentos de negócio competitivos no sector da agricultura são outros objectivos preconizados.


MCSA

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Redução da fome no mundo ainda é pequena.

UN-LOGO20copyO relatório “O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo” publicado no início do mês de Outubro, pelas agências das Nações Unidas para a alimentação, diz que cerca de 842 milhões de pessoas, uma em cada oito, encontravam-se em situação de fome crónica no período de 2011-13, o que significa que não consumiam alimentos suficientes para terem uma vida saudável e activa. O relatório aponta que são necessários mais esforços para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio. 
O número está abaixo dos 868 milhões de pessoas com fome no período de 2010-12. A grande maioria destas pessoas vive em países em via de desenvolvimento, enquanto 15,7 milhões se encontram nos países desenvolvidos.
O crescimento econômico estável nos países em desenvolvimento tem resultado numa melhoria geral dos rendimentos e do acesso aos alimentos. A recente retoma do crescimento da produtividade agrícola, devido a um maior investimento público e a um renovado interesse por parte de investidores privados na agricultura, aumentou por sua vez a disponibilidade de alimentos.
Além disso, em alguns países, as remessas dos trabalhadores migrantes têm desempenhado um papel importante na redução da pobreza, melhorando a nutrição e a segurança alimentar. Têm também ajudado a impulsionar os investimentos dos pequenos proprietários ao nível da produtividade.
Apesar dos progressos alcançados a nível mundial na redução da fome, persistem ainda diferenças significativas. Na África subsaariana registaram-se apenas progressos modestos nos últimos anos, continuando a ser a região do mundo com a maior prevalência de subnutrição, com cerca de um em cada quatro africanos – 24,8 por cento – em situação de fome.
Não se observaram progressos recentes na Ásia Ocidental, mas no Sul da Ásia e no Norte de África houve algumas melhoras. Reduções mais significativas quer no número de pessoas que sofrem de fome, quer na prevalência da desnutrição, foram observadas na maioria dos países da Ásia oriental, sudoeste asiático e na América Latina.
Desde 1990-92, o número total de pessoas desnutridas nos países em desenvolvimento diminuiu 17 por cento, de 995.5 milhões para 826.6 milhões de pessoas.
Mesmo que a tendência não seja uniforme, as regiões em desenvolvimento como um todo fizeram progressos significativos no sentido de alcançar a meta de reduzir para metade a proporção de pessoas que sofrem de fome até 2015.
A meta mais ambiciosa definida na Cimeira Mundial da Alimentação (CMA) em 1996, de reduzir para metade o número de pessoas com fome até 2015, não será cumprida a nível global, apesar de 22 países até o momento a terem atingido em 2012.
A FAO, o FIDA e o PAM apelaram aos países a fazerem “esforços consideráveis e imediatos” de forma a atingir as metas dos ODM e da CMA.
José Graziano da Silva, Kanayo F. Nwanze e Ertharin Cousin, os respectivos chefes da FAO, do FIDA e do PAM defendem intervenções centradas na nutrição e nos sistemas agrícolas e alimentares, bem como na saúde pública e na educação, especialmente para as mulheres.
O relatório da ONU não mede apenas a fome crónica, também apresenta um novo conjunto de indicadores que captam as múltiplas dimensões da insegurança alimentar, proporcionando uma imagem mais diferenciada para cada país.
 Fonte:site: MDR

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

MDR desvaloriza fissuras identificadas na barragem da Faveta.


2 de Outubro de 2013 em Nacional » Sociedade
Segundo dados afiançados, em conferência de imprensa, proferida na tarde de ontem, 01, pelo director-geral do Planeamento, Orçamento e Gestão do Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR), Clarimundo Gonçalves, não realização de uma intervenção para a consolidação das margens da barragem da Faveta, na fase de construção, não colocava “nunca em causa” a qualidade e as condições estruturais desta infra-estrutura.
Na ocasião, sublinhou Gonçalves, também coordenador das coordenador das barragens do Ministério do Desenvolvimento Rural, tal opção se deveu ao seu “elevado impacto orçamental”, contudo, tendo em conta o actual cenário, vai-se proceder à monitorização plena da percolação (infiltração da água através das fissuras naturais nas estruturas das rochas) verificada nas duas margens da barragem.
“Em função da evolução da situação, proceder-se-á à implementação de medidas de tratamento, no sentido de evitar o agravamento do fenómeno da percolação e manter a estabilidade do maciço onde o mesmo ocorre”, garantiu o técnico do MDR, recordando que a barragem de Faveta passou o seu limite máximo de armazenamento com as últimas chuvas, provocando infiltração da água nas margens direita e esquerda e que, a nível da galeria, “identificaram-se algumas fissuras pontuais, desde a recepção provisória ocorrida em 24 de Julho de 2013”.
No sentido de esclarecer algum ruído que se tem ouvido acerca da questão, o engenheiro sublinhou que a presença da água na galeria “é um fenómeno normal” em barragens, não podendo, é certo, ultrapassar os limites admissíveis.
Para que males maiores sejam identificados ou evitados, o coordenadors das barragens do MDR reiterou que ficou acordado que seriam realizadas vistorias complementares, a cada três meses, com vista a “identificar eventuais acréscimos das fissuras”.
Recorde-se que necessidade da sua solução foi tornada pública na semana passada com base em mensagens trocadas entre a construtura Monte Adriano e o MDR, criticando o dono da obra de não ter realizado as cortinas de impermeabilização e de drenagem nem a consolidação do maciço de fundação da barragem, apesar dos alertas que dela recebeu.
De referir que as informações foram avançadas em conferência de imprensa na tarde desta terça-feira, na Praia, na presença da ministra Eva Ortet, técnicos do seu ministério e representantes da Prospectiva, empresa fiscalizadora das barragens.
A barragem da Faveta tem uma altura de água de 24 metros correspondentes a um volume total de água armazenada na sua albufeira de cerca de 428 mil metros cúbicos e um volume útil de 325 mil metros cúbicos.
À data da sua inauguração em Julho deste ano, tinha entre 30 a 40 por cento do seu volume total armazenado na albufeira. Após as chuvas de Setembro, tornou-se visível a percolação nas margens da barragem da Faveta, que custou 437.394.879 escudos.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Maio: MDR e PN apertam o cerco ao abate ilegal de árvores.


CORREIO DAS ILHAS

A delegação do Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR) e a Polícia Nacional (PN) uniram esforços para controlar o corte ilegal de árvores na floresta do Maio e consequente embarque do carvão para a ilha de Santiago. A partir de agora, e sempre que os barcos partam do Porto Inglês, serão revistados e controlados por um agente policial e por técnicos do MDR devidamente destacados para esta acção que visa proteger a maior floresta do país.

Maio: MDR e PN apertam o cerco ao abate ilegal de árvores
Em declarações ao asemanaonline, o novo delegado do MDR no Maio, José Alberto Ramalho Varela, dá conta que esta medida foi tomada porque a maior floresta de Cabo Verde, situada na Calheta, está sendo ameaçada por carvoeiros, que insistem em cortar as árvores para fazer carvão. Mas esta prática nefasta para o ambiente está com os dias contados. A primeira acção fiscalizadora aconteceu no passado sábado, no Porto Inglês.
“Sempre houve abate ilegal de árvores. Temos estado a controlar, mas agora apertamos o cerco e vamos fiscalizar no cais, o embarque de carvão para Santiago. Isso será feito juntamente com a Polícia Nacional, que nos dá um agente para fazer a fiscalização duas vezes por semana. Ainda estamos na fase inicial e de teste, pelo que não temos resultados”, assegura José Ramalho Varela.
O corte ilegal de árvores para fazer carvão ameaça acabar com aquela que é considerada a maior floresta do país. “Agora, passa a ser obrigatório tirar a licença de embarque do carvão, pelo que podemos saber se é clandestino ou não”, afirma o delegado do MDR. “Se não há como embarcar o carvão, não se incentiva o corte ilegal, mas sim o uso de forma sustentável dos recursos”, defende.
O abate ilegal de árvores é uma prática que há muito preocupa as autoridades na ilha do Maio, mas até agora não se tinha conseguido sensibilizar os carvoeiros para os riscos desta corrida desenfreada à lenha. O próprio ex-delegado do MDR, Carlos Dias, já tinha dito que as pessoas só se preocupam em tirar proveito da floresta, mas ninguém se preocupa com a reposição das árvores cortadas no perímetro florestal do Maio, o maior do país.

Ilha do Maio com mais 200 m3 de água dia.

Garantia do Ministro foi dada esta quinta-feira, no segundo dia de visita ao Maio. Gilberto Silva reuniu-...