domingo, 29 de setembro de 2013

Atelier “Apresentação dos resultados sobre Peste Suína Africana” e encerramento do Projecto TCP/CVI/ 3303 – “PESTE SUÍNA AFRICANA”.

EvaOrtet thumbA Ministra do Desenvolvimento Rural, Engª Eva Ortet, vai presidir, amanhã, 30 de Setembro, pelas 9 horas, o acto da Abertura do Atelier “Apresentação dos resultados sobre Peste Suína Africana” e o encerramento do Projecto TCP/CVI/ 3303 – “PESTE SUÍNA AFRICANA”, a ter lugar na Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde.
De acordo com os últimos dados publicados em 2010, a actividade pecuária ocupa mais de 41 mil famílias, o que representa quase 60 por cento da população total e cerca de 94 por cento da população rural o que contribui com 1,2 % do PIB.
A carne suína é a carne mais consumida em Cabo Verde e representava 49,7 por cento da produção per capita em 1995, seguido pela carne de frango, 36,6 por cento.
Apesar do importante papel da suinicultura para a segurança alimentar, a luta contra a pobreza, a promoção da equidade de género e o bem – estar das famílias e comunidades em Cabo Verde, o desenvolvimento deste sector enfrenta alguns constrangimentos organizacionais e de saúde (a febre suína clássica e a peste suína Africana) que dificultam o seu desenvolvimento.
Depois da confirmação da existência da Peste Suína Africana no país, em 2011, o Governo de Cabo Verde solicitou o apoio da FAO no controle desta doença.
peste suinaA FAO apoiou o país com o projecto " Assistência de emergência para o controle do surto da peste suína Africano em Cabo Verde “ – (TCP/CVI/3303-E), orçado em 385 mil dólares que cobriu o período de Agosto 2011 a Julho de 2012.
Destinou-se a ajudar a controlar a doença através da implementação de actividades voltadas para a avaliação da situação actual da doença no país, principalmente nas ilhas do Fogo, Santiago e Maio, reforço das medidas de biossegurança nas explorações agrícolas, portos, aeroportos, mercados e matadouros, formação de grandes players da indústria bem como a comunicação e sensibilização para o público-alvo.
Fonte: Site do MDR

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Barragem da Faveta preocupa MDR.

Barragem da Faveta preocupa MDR
O Ministério do Desenvolvimento Rural prosseguiu quarta-feira a avaliação da percolação da água que já é visível na barragem de Faveta, uma situação denunciada pelas empresas portuguesas construtora e projectistas da infra-estrutura, alegando a não realização de algumas obras.
Em correspondências trocadas com o Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR) de Fevereiro a Setembro deste ano, a Monte Adriano informou que, com o enchimento da albufeira da Faveta, se verificou “uma significativa percolação (movimento lento subterrâneo da água) lateral de água”.
Prova disso, refere uma das mensagens da construtora a que a Inforpress teve acesso, é um fio da água que está a escorrer no encontro da parede da barragem com o maciço rochoso, na margem direita desta, mas a situação no lado esquerdo “é muito idêntica”.
Avisou, por outro lado, que a barragem de Saquinho poderá ser afectada do mesmo modo, dado que, apesar da pouca água, “são já visíveis percolações de água com natural tendência para o agravamento assim que os níveis da água subirem”.
Referindo-se à Faveta, a construtora confirmou que era “de esperar”, porque não se deu a devida atenção aos alertas que emitiu em tempo oportuno e criticou o MDR por não ter realizado as cortinas de impermeabilização e de drenagem nem a consolidação do maciço de fundação da barragem.
Por esta razão, justificou, o projectista Norvia Construtores Engenharia propõe a vinda a Cabo Verde de um especialista da equipa para constatar “in loco” o que se passa e propor medidas correctivas.
No entender da Norvia, a situação “pode, na verdade, ser grave”, enquanto a co-consultora e co-projectista Cenor considerou que “a intensidade da percolação é muito elevada num sítio em que a qualidade da fundação era deficiente”, podendo estar em causa “não só a estanquidade da obra, mas a sua própria estabilidade”.
Todas estas situações estiveram no centro das atenções da missão que esteve esta quarta-feira, 25, na barragem, integrando a directora da Engenharia Rural, Maria da Cruz, o bastonário da Ordem dos Engenheiros, João Ramos, e o representante da empresa fiscalizadora da obra, Prospectiva.
No terreno, estiveram também um técnico do Laboratório de Engenharia Civil (LEC), a delegada do MDR em Santa Catarina e o presidente da Câmara de São Salvador do Mundo, João Baptista Pereira.
Em declarações à Inforpress, o coordenador da equipa técnica do Programa Linha de Crédito Português, Eugénio Barros, adiantou que, após uma discussão na câmara, ficou decidida a elaboração de uma acta com propostas de algumas medidas para apresentar à ministra Eva Ortet.
Admitiu que existe “alguma preocupação” em relação à água “limpa” que está a sair pela parte lateral da barragem, infiltrando-se pela rocha, através da parte alta, mas, “neste momento, não existe nenhum perigo para a segurança da mesma”, afiançou.
A prioridade agora é analisar as precauções a tomar, de modo a estancar e impedir a passagem dessa água que está a correr, notou Eugénio Barros, para acrescentar que “o mesmo acontece em relação à barragem de Poilão”.
Só que precauções devem ser tomadas, assim como medidas para a correcção da situação actual, defendeu, revelando que, “neste momento, não é possível fazer os trabalhos de estancamento da água”.
Há que deixar a água descer um bocado na albufeira da barragem e isso com o devido acompanhamento do geólogo do projectista, observou.
“E não há necessidade de fazer a descarga de fundo, porque esta seria uma medida para casos extremos”, indicou o coordenador da equipa técnica, lembrando que estas medidas foram apresentadas, durante a construção, pelo projectista.
Assegurou que não foram feitas, na altura, porque se optou por “ver primeiro o comportamento da barragem" e por limitações, até de ordem financeira, tendo a empresa fiscalizadora também feito recomendações neste sentido.
Além das correcções a serem introduzidas, Eugénio Barros anunciou a criação de equipas para fazer o controlo e a segurança da barragem inaugurada a 20 de Julho deste ano.
Como infra-estrutura hidráulica de captação de água de escoamento superficial, a barragem da Faveta tem capacidade para armazenar 670.620 m3 de água ano, podendo ainda reter mais 300.000 a 400.000 m3/ano, resultante de escoamento superficial durante uma boa parte do ano (Outubro a Abril).
Orçada em 437.394.879 escudos, a barragem foi executada pela empresa Monte Adriano e fiscalizada pela Prospectiva, tendo a Norvia e a Cenor sido consultores e projectistas responsáveis.
A sua execução foi feita no quadro do Programa Energia Renováveis Ambiente e Mobilização de Água (PERAMA) e pelo Projecto Barragem e Modernização de Agricultura (PBMA), financiados pelos governos português e cabo-verdiano.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

As novas Barragens recebem as primeiras águas.

Fonte. Site MDR
ano agicola 2013As últimas chuvas vieram para garantir um bom ano agrícola e as novas Barragens construídas em Santiago já deram provas de que a horticultura será excelente. Garante a ministra do Desenvolvimento Rural, Eva Ortet, na sua visita às 5 Barragens na ilha.
visita barragens ministrasCom as recentes precipitações, as Barragens já construídas e as que ainda estão em construção receberam as primeiras águas. A Ministra Eva Ortet, na companhia das Ministras Sara Lopes e Marisa Morais e suas comitivas foram conferir de perto esse grande feito do Governo, no que se refere à mobilização de água para agricultura.
visita barragens paisagemA viagem foi longa mas, os milhares de metros cúbicos de água já retidos não desmentem a satisfação da Ministra Eva Ortet. “Estou satisfeita e de certeza vamos ter um bom ano agrícola e um excelente ano hortícola.”
As chuvas na hora da partida não intimidaram a comitiva que logo pelas 9 horas rumou-se à Barragem de Salineiro, na Ribeira Grande de Santiago, inaugurada em Junho passado. Apesar de ser a que tem menos água, devido à fraca precipitação na localidade, a ministra está confiante. “ Até o final de Outubro espera-se que a Barragem esteja cheia.” 
faveta transbordouJá a Barragem de Faveta, em São Salvador do Mundo, já transbordou, ultrapassando a sua capacidade máxima de captação (670.620 metros cúbicos de água por ano). Tem 30 metros de altura, 103 de comprimento e uma capacidade de descarregamento de 25 metros.
Quanto à Barragem de Saquinho, em Santa Catarina, a um mês de ser inaugurada, já captou 3% da sua capacidade de água, que é de 701 mil metros cúbicos por ano, podendo atingir até um milhão de metros cúbicos de água.
A Localidade de Figueira Gorda, na Ribeira de Boaventura, também fez parte do roteiro da visita, já que nessa zona está a erguer-se a mais nova Barragem da ilha, cuja as obras já estão numa fase avançada.
A Barragem de Poilão, como é natural, tinha que fazer parte do circuito. Com a sua paisagem entre o verde dos campos e as águas a transbordarem, pôs o ponto final na visita e fez a delícia dos presentes.
visita barragens saquinho

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

III Fórum sobre a Agricultura em África reforça esperança na melhoria da agricultura.

 Setembro de 2013 em Economia » Internacional
A União Africana (UA) e a Aliança para uma Revolução Verde em África (AGRA), juntamente com os parceiros governamentais e não governamentais, vão continuar a desenvolver esforços para impulsionar a agricultura, numa perspectiva de promover o crescimento robusto e sustentável, considerando as oportunidades que o continente oferece para a dinamização deste subsector importante para a economia.
O compromisso surge uma década depois da «Declaração de Maputo», em que os chefes de Estado e de Governo se comprometeram a alocar 10 por cento de investimento público para a agricultura, e a contastação é que, desde então, os progressos alcançados ainda são insuficientes.
Num balanço do que tem sido feito no âmbito do Programa Compreensivo para a Agricultura em África (CAADP) adoptado pelos chefes de Estado há dez anos em Maputo, a comissária para a Economia Rural e Agricultura da União Africana, Tmussine Rhoda Peace, disse que apesar de os resultados ainda serem insuficientes, foram feitos notáveis progressos ao se colocar a actividade agrícola no topo da agenda.
Neste sentido, os participantes do III Fórum sobre a Agricultura em África, que decorreu durante esse fim-de-semana, na capital moçambicana, organizado pela AGRA, identificaram como principais eixos do crescimento na agricultura a aposta nos pequenos e médios agricultores que podem fazer a diferença, atendendo que o sector emprega 65 por cento da população.
O entendimento é de que o empenho que os países têm demonstrado no aumento dos investimentos no sector deve prosseguir de forma a que num futuro breve não sejam apenas oito países com investimentos acima de dez por cento e que, de facto, se possa cumprir a Declaração de Maputo sobre a agricultura em África.
A presidente da AGRA, Jane Karuku, disse, por ocasião deste fórum, que mais do que avaliar os progressos da agricultura em África, foi importante ter-se conseguido, em Maputo, um compromisso de engajamento dos governos com relação a agricultura em África.
Segundo dados avançados na ocasião, a agricultura africana registou na última década um incremento de três por cento e o objectivo, segundo Makuru, deve ser mais ambicioso ainda atendendo que é preciso responder à demanda suscitada pelo crescimento da população e das necessidades.
O fórum é organizado pela AGRA, instituição financiada pela Fundação Rockefeller e a Fundação Bill e Melinda Gates, entre outros parceiros, e que agora desenvolve projectos em 16 países africanos, incluindo Moçambique.
Fonte: Binókulu

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Barragem de Poilão começou a transbordar.

                                   
  • Escrito por                                                                                                              

A Barragem de Poilão, no interior de Santiago, começou hoje a transbordar, quando eram 07:18, informou a delegada do Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR) em Santa Cruz, Cândida Cardoso.
A delegada do MDR no município de Santa Cruz, que também responde por São Lourenço dos Órgãos, disse que, contrariamente todas as previsões, a infra-estrutura hidráulica, com capacidade de 1,7 milhões de metros cúbicos de água, começou esta terça-feira a transbordar, depois de receber as primeiras águas deste ano.
Nesta segunda-feira, em conversa com a Agência Cabo-verdiana de Notícias, Cândida Cardoso havia avançado que, devido à velocidade e quantidade de água que corria em direcção à “Poilão”, até ao fim desta semana a barragem poderia atingir o seu ponto máximo.
“Contrariamente às nossas previsões, Poilão já está transbordar”, informou a representante do MDR em Santa Cruz e São Lourenço dos Órgãos.
A Barragem de Polião tinha registado uma descida do nível de água o que estava a preocupar não só os agricultores, como também dos técnicos.
As chuvas caídas nos últimos dias, um pouco por todo o país, vieram renovar a esperança dos homens e mulheres do campo em relação a um bom ano agrícola.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A previsão é de um bom ano agrícola.

Apesar da tarde chegada das chuvas, as perspectivas vislumbram-se boas. O mês de Agosto é o mês de chuva por excelência em Cabo Verde embora, este ano, fez pouco jus à tradição. Apesar disso, na segunda década do mês, as coisas começaram a entrar nos eixos e em algumas zonas húmidas já se vê milho e feijões desabrochando timidamente e a pintar de verde o campo seco. 
Segundo a Direcção Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural as condições meteorológicas estiveram bastante favoráveis até o final de Agosto, registando precipitações de fraca a média, cujos valores mais expressivos foram de 78,0 mm no dia 13, na localidade de Assomada, Ilha de santiago; 33,3 mm no dia 15 na localidade de Chocho, ilha de Santo Antão; 70,0 mm no dia 15 na localidade de Ponta Verde ilha do Fogo e 32,6 mm no dia 15 na localidade de Campo das Fontes, na ilha Brava.
A situação agrícola até os finais de Agosto apresentava-se melhor do que na primeira década do mês. Na ilha de Santiago, as chuvas registadas nalgumas localidades do estrato climático húmido, sub-húmido e semiárido, serviram para renovar as esperanças dos agricultores, que já contam com a germinação das sementes do milho e feijões e melhoria das mesmas onde o milho já se encontra com três a cinco folhas.
Nas localidades onde ouve perda da sementeira, os agricultores estão a realizar novas sementeiras e nas zonas altas, deu-se início ao cultivo de hortícolas, batata-doce e amendoim.
Na ilha do Fogo, no estrato climático húmido e algumas localidades de sub-húmido, a cultura do milho encontra-se num bom ritmo de desenvolvimento e já se contam 5 a 7 folhas. Os feijões estão em plena ramificação. O solo apresenta boa humidade e os agricultores já estão na segunda monda.
Em algumas localidades do semi-árido, a cultura do milho encontra-se com 3 a 5 folhas e os feijões estão com bom vigor vegetativo. O solo também apresenta-se com boa humidade. Já na ilha de Santo Antão, no município de Porto Novo, tem-se registado precipitações fracas, insuficientes para germinação das sementes. Noutras localidades, os agricultores, timidamente, estão fazendo a sementeira a seco, na esperança da inversão do quadro na próxima década. Na ilha Brava, no estrato climático húmido, as culturas do milho e feijões encontram-se com bom desenvolvimento vegetativo e está-se no início da primeira monda e quanto ao solo apresenta-se com boa humidade.
No estrato climático sub-húmido, em algumas localidades, as culturas encontram-se na primeira fase de desenvolvimento e noutras em processo de germinação das sementes. No semi-árido, nas localidades onde registou-se a germinação das sementes, o solo encontra-se com fraca humidade, e é certo a perda da sementeira caso não chova em quantidade razoável na próxima década.
Quanto à situação fitossanitária, nas ilhas Brava, Fogo e Santiago a situação é considerada calma, reportando o único problema do gafanhoto “arbustivo” em Santiago e a presença de percevejo verde nas fruteiras em Chã das Caldeiras na ilha do Fogo. A Delegação do MDR está neste momento a acompanhar a situação, caso justifique, será organizada uma campanha.
Fonte. site do MDR.

Ilha do Maio com mais 200 m3 de água dia.

Garantia do Ministro foi dada esta quinta-feira, no segundo dia de visita ao Maio. Gilberto Silva reuniu-...