domingo, 28 de junho de 2015

Barragem de Fajã, S. Nicolau.

A Barragem de Fajã é a sétima barragem concluída em Cabo Verde. Mais uma pedra no processo de transformação do Mundo Rural e de Cabo Verde.
Uma grande obra e que deve ser orgulho de todos nós, sobretudo para as gentes de S. Nicolau e para a população do vale de Fajã, em particular.
Vale que é muito abençoado. O Vale de Fajã recebeu, na década de oitenta, a maior obra hidráulica feita, na altura, no país, a galeria de Fajã. Agora recebe esta grande barragem. Hoje estaremos no ...Tarrafal, Ribeira da Prata para inauguração de mais uma grande intervenção, as obras do ordenamento integrado da Bacia Hidrográfica da Ribeira Prata:
7 diques de captação
30 diques de correcção torrencial
1 barragem subterrâneo
18 reservatórios
8 km de rede de adução de água

quinta-feira, 25 de junho de 2015

S.Nicolau em Festa com a inauguração da Barragem de Fajã



A população de S. Nicolau vai estar em festa, no dia 28, com a inauguração da emblemática Barragem de Banca Furtada do Vale de Fajã, numa cerimónia a ser presidiada pelo primeiro-ministro, José Maria Neves. Com forte impacto económico para a ilha, a novel infraestrutura hidráulica tem 160 metros de cumprimento por 42 de altura - é a Barragem de Cabo Verde que tem maior profundidade. Pode receber até 300 mil metros cúbicos de água, cobrir uma área irrigada de 35 hectares de terreno e dar parcelas a 175 agricultores.
O acto central, que coincide com o período da celebração das tradicionais festas de romaria, está a ser preparado para acontecer com pompa e circunstância. Além da intervenção do Chefe do Governo, estão previstas várias actividades. O rufar de tambores com o conhecido Grupo de Tamboreiros Cassav vai marcar a recepção da comitiva do primeiro-ministro a partir da estrada, que deve no entanto seguir a pé até ao local da cerimónia que fica na zona de acesso à Barragem. O programa inclui ainda o descerramento da placa ao som do hino nacional entoado por alunos locais, seguida de teatro, dança, tocatina tradicional e corrida de água.
Escusado será dizer o impacto económico que esta infraestrutura vai trazer para a ilha de São Nicolau. Preparada para captar as primeiras chuvas do ano agrícola que se aproxima, mais expectantes estão os homens que trabalham a terra, principalmente os habitantes do extenso e produtivo vale de Fajã. É que a Barragem de Banca Furada - tem 160 metros de comprimento por 42 de altura - está projectada para receber 300 mil cúbicos de água, cobrir uma área irrigada de 35 hectares e beneficiar mais de 175 agricultores. «Representa um investimento que gira à volta dos 700 mil contos cabo-verdianos. É a Barragem de Cabo Verde que possui maior profundidade», realça o Delegado local do Ministério de Desenvolvimento Rural, Adilson Melício.
Do ponto de vista de atração, tem todas as condições para erigir-se num grande novo ex-libiris turístico de S.Nicolau. O seu acesso, em forma de uma ponte bem conseguida em termos da beleza arquitectónica, vai permitir conexões com outros povoados, nomeadamente com Morro Homem e Resbitche.
Para o presidente da Câmara da Ribeira Brava, a construção da novel infraestrutura constitui um grande sonho dos munícipes que se tornou realidade. « A Barragem da Fajã foi um sonho que se tornou realidade. Sonhei que Ribeira Brava teria a sua barragem e eis a realidade. Uma alegria interior que me assalta e me orgulha de ser cabo-verdiano. A água que é fonte da vida continuará a ser o nosso ‘cavalo de batalha’.. Que sejamos abençoados pelas chuvas e tenhamos boas ‘azáguas’. Obrigado Governo de Cabo Verde. Valeu a pena a independência nacional», congratula-se Américo Nascimento.
Outras obras
E junto com a Barragem de Faj estão previstas inaugurações de outras obras municipais e governamentais importantes para ilha do Chiquinho. Este sábado, 27, serão entregues o novo Liceu do Tarrafal e a Bacia Hidrográfica da Ribeira Prata - custou 200 mil contos. Isto sem contar, no dia 28, com a inauguração do troço da estrada Lombinho/ Cidade da Ribeira Brava. Uma obra que está orçada em 20 mil contos - metade suportada pela Câmara Municipal e a outra parte financiada pelo Instituto Nacional de Estradas. ADP
Fonte: Asemana.


sexta-feira, 19 de junho de 2015

Cabo Verde vai investir na agricultura urbana e periurbana.

A Cidade da Praia vai ter à sua volta, em Achadas e "cobons"uma autêntica cintura verde que, para além de dar um novo colorido à cidade, vai também produzir frutas, hortaliças, raízes, tubérculos e plantas ornamentais. Este projecto a ser implementado pelo Governo de Cabo Verde, faz parte de um programa do Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), criando cinturas verdes de subsistência nas cidades e zonas circundantes a que chama "agricultura urbana e periurbana". Segundo a Ministra do Desenvolvimento Rural, Eva Ortet, o programa destinado às famílias com baixo rendimento (que vivem nas cidades e periferias) tem como principal objectivo assegurar à população um abastecimento constante de produtos frescos e a um preço acessível.
"Numa primeira fase o programa de desenvolvimento da agricultura urbana e periurbana será implementado apenas na cidade da Praia, mas o objectivo é expandir para outras cidades do país", assegurou Eva Verona Ortet. No entanto, a Ministra não avança com uma data para o início do projecto, garantindo apenas que "vai-se começar a trabalhar imediatamente na criação de equipas para dar início ao projecto”.
A ministra do Desenvolvimento Rural afirmou ainda que as famílias que vivem nas cidades e periferias com baixos rendimentos vão ter todo o apoio técnico e ajuda financeira para iniciarem a sua produção hortícola, contribuindo assim para o aumento do abastecimento regular de frutas e verduras, diminuição de perdas, aproveitamento da água e acréscimo de espaços verdes nas cidades.
O programa financiado pela FAO (que entra com 400 mil dólares), Ministério do Desenvolvimento Rural e pelas câmaras municipais vai trabalhar ainda com a Associação Nacional dos Municípios, produtores locais e organismos internacionais.
A agricultura urbana e periurbana consiste na produção de frutas, hortaliças, raízes, tubérculos e plantas ornamentais nas cidades e zonas periféricas. No entanto, o representante da FAO em Cabo Verde, Rémi Nono Womdim, adverte que este tipo de agricultura envolve ainda outros sectores como a aquacultura, produção de queijo e mel.
A assinatura do programa de desenvolvimento da agricultura urbana e periurbana entre o Ministério do Desenvolvimento Rural e a FAO aconteceu esta quinta-feira, 18, na cidade da Praia.

 Fonte: Asemana.

Ilha do Maio com mais 200 m3 de água dia.

Garantia do Ministro foi dada esta quinta-feira, no segundo dia de visita ao Maio. Gilberto Silva reuniu-...