quarta-feira, 11 de julho de 2012

O Setor de Extensão Rural está de volta com as informações sobre o cambate a peste suína Africana na Ilha do Maio.

Dra: Sara Vieira na sessão de formação.
Terminou a formação sobre a peste suína africana com os seguintes temas:

ü Como a doença se transmite, resistência de vírus, tratamento e prevenção/erradicação.

PESTE SUINA AFRICANA

 A RESISTÊNCIA DO VIRUS QUE PROVOCA A DOENÇA

 O vírus que provoca a PSA é muito resistente, e pode permanecer anos nas carcaças dos porcos infectados, congelados e mais de um ano nos produtos de charcutaria crus.

TRATAMENTO DA DOENÇA

COMO É QUE A DOENÇA SE TRANSMITE?

A transmissão da doença de um animal doente ou aparentemente são, portador de vírus para um são, faz através de:

ü Contacto directo e indirecto e por ingestão de alimentos contaminados, de carcaças de animais infectados mortos e de excreções de animais infectados (urina, fezes, sangue.);

ü Por meio de carraças;

ü Animais doentes portadores dos vírus por muito tempo;

ü Pessoas, veículos, materiais que estiverem em contacto com os animais doentes (comedores, bebedores);

PREVENÇÃO, LUTA ERRADICAÇÃO

Não existe vacina para combater a Peste suína africana.

A única forma de luta é a erradicação por abate e destruição de todos os porcos da zona infectada. Os porcos das regiões vizinhos das zonas infectadas devem ser postos em quarentena e completamente isolados para os proteger de infecção.



COMO EVITAR E CONTROLAR A PESTE SUÍNA AFRICANA NA ILHA DO MAIO?

ü Evitando a criação de porcos soltos, construindo pocilgas;

ü Evitando a compra e venda de porcos doentes e de porcos que se encontram nas zonas onde existe a doença;

ü Evitando a venda de carne e seus derivados provenientes de abate de animais doentes da peste suína;

ü Evitando a criação de outros porcos em pocilgas anteriormente ocupados por animais doentes ou mortos bem como a utilização dos mesmos comedouros e bebedouros sem que sejam desinfectados;

ü Separando os animais doentes dos sãos e colocando-os num sitio isolado;

ü Não abandonando os porcos mortos nas ribeiras, evitando a contaminação dos sãos e a propagação da doença;

ü Cavando uma cova profunda e enterrando ou queimando o porco morto;

ü Não lançando na rua ou (barranceira) sangue ou restos de água provenientes de animais doentes abatidos ou mortos;

ü Alimentando os porcos com água limpa e comida que não contenha restos ou outras partes de porcos doentes;

ü Proibindo o transporte de porcos doentes de uma zona infectada para zonas ou ilhas da peste;

ü Queimando as paredes e chão da pocilga com lança chama ou lavando-as com água quente para matar o vírus;

ü Desinfectando a pocilga com água de cal ou soda acústica a 2%;

ü Colocando na entrada da pocilga o pé de dilúvio  com creolina e desinfectando os pés e as solas dos sapatos, sempre que entrar ou sair dela;

ü Mantendo a pocilga vazia sem porcos pelo menos durante 2 meses após a desinfecção feita com a saída dos porcos doentes;


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